Um contrato assinado nesta quinta-feira (11) pelo governo federal prevê o dobro de investimento para recuperação e manutenção da BR-470 em Santa Catarina. Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), são R$ 170 milhões para cinco anos de serviços no trecho entre Indaial e Pouso Redondo, no Vale do Itajaí.
O contrato em vigor anteriormente estabelecia R$ 15 milhões por ano para recuperação e manutenção desses mesmos 126 quilômetros de rodovia. Agora, o valor anual passa a ser de R$ 30 milhões em investimento.
A ideia do DNIT é que os dois primeiros anos sejam de recuperação “pesada” e os últimos três de manutenção.
A empresa vencedora da licitação deve começar os trabalhos na primeira quinzena de janeiro/24, com roçada, recuperação do asfalto, nova sinalização horizontal, substituição de bueiros, reparos em valas, drenagem e contenções.
O trecho entre o quilômetros 74 e 199, alvo do novo contrato, passa por Indaial, Ascurra, Apiúna, Ibirama, Lontras, Rio do Sul e Pouso Redondo, até o entroncamento com a SC-114, em Ponte Alta. O DNIT diz que por essa região passam, em média, cerca de 20 mil veículos por dia, sendo 15,5 mil de passeio e 4,5 mil de cargas.
Duplicação até o Alto Vale
O DNIT lançou em dezembro do ano passado um edital de licitação para contratar o projeto da obra. O trecho, que corta o Alto Vale do Itajaí, tem 228 quilômetros de extensão e, além da faixa dupla, deve ganhar novos viadutos, túneis, acessos e marginais.
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O governo federal espera investir R$ 58 milhões na contratação dos projetos de engenharia. Conforme o edital, as obras foram divididas em oito lotes. A abertura das propostas está marcada para o dia 29 de janeiro de 2024.
Quando os projetos estiverem prontos, o que deve ocorrer em dois anos após a assinatura do contrato, a próxima etapa será licitar a execução da obra.
80% de obras prontas da Foz ao Médio Vale
Um levantamento do DNIT divulgado no fim do ano passado mostra que a duplicação da BR-470, no Vale do Itajaí, está com 80% dos serviços concluídos. No ano passado a obra recebeu o maior volume de investimentos da história, chegando a R$ 200 milhões de janeiro a dezembro, além dos R$ 78 milhões destinados a desapropriações.
Os lotes 1 (de Navegantes a Ilhota) e 2 (de Ilhota a Gaspar) são os mais avançados e onde as obras devem terminar no fim de 2024, segundo a expectativa do governo federal. Já os lotes 3 (de Gaspar a Blumenau) e 4 (de Blumenau a Indaial) só vão ficar prontos, se tudo correr bem, ao final de 2026. Um vídeo divulgado pelo DNIT mostra o avanço da obra em 2023.
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