Na segunda-feira, 10 de fevereiro, a Bombril solicitou recuperação judicial em conjunto com outras empresas do grupo. O pedido foi protocolado na 1ª Vara Regional Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo. A decisão foi autorizada pelo Conselho de Administração da empresa no mesmo dia.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
A Bombril informou que possui dívidas no valor de R$ 2,3 bilhões. O valor das dívidas incluídas no processo de recuperação judicial, porém, é de R$ 332,8 milhões, conforme consta do pedido encaminhado à Justiça.
A companhia explicou que a recuperação judicial é uma medida para negociar, de maneira organizada, sua estrutura de endividamento.
A empresa também mencionou enfrentar “contingências tributárias relevantes”, relacionadas a autuações da Receita Federal por supostos erros no recolhimento de tributos.
Veja também
Brasil cai para 107ª posição em ranking de corrupção, pior nota desde 2012
Maçãs da Epagri são premiadas na Itália
Esses tributos envolvem operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros, realizadas entre 1998 e 2001, durante a gestão do grupo italiano Cragnotti & Partners, que controlava a Bombril na época.
Objetivo da recuperação judicial
A principal meta da recuperação judicial é ajustar a estrutura de endividamento da Bombril e garantir a continuidade das operações.
A empresa afirmou que essa medida visa proteger o caixa e reestruturar seu passivo de forma célere e com o menor impacto possível para credores e operações.
O que é recuperação judicial?
A recuperação judicial permite que empresas em dificuldades financeiras renegociem suas dívidas, evitando a falência e demissões.
As empresas podem suspender o pagamento aos credores por um período, mas devem apresentar um plano para saldar as dívidas e seguir em operação.
Nossas Redes Sociais