O Papa Francisco, aos 88 anos, foi diagnosticado com pneumonia bilateral na última terça-feira (18), condição grave que afeta ambos os pulmões. De acordo com informações de fontes próximas, o pontífice está enfrentando um momento delicado de saúde e, em conversa com seus médicos, teria expressado a convicção de que não resistirá a essa enfermidade.
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O Papa, que está internado desde a sexta-feira (14) no Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma, teria inicialmente rejeitado a transferência para o local. No entanto, os médicos alertaram que sua saúde poderia piorar de forma crítica caso ele permanecesse no Vaticano, o que o levou à internação. Embora tomada com relutância, a decisão visou evitar maiores complicações.
Desde sua juventude, a saúde respiratória do Papa Francisco sempre foi um desafio. Em 1957, ele passou por uma cirurgia para remover parte do pulmão direito, após uma grave infecção pulmonar. Com esse histórico, a pneumonia atual apresenta riscos ainda maiores, intensificando a preocupação entre seus médicos e familiares.
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Fontes relatam que o Papa, ciente da gravidade do quadro, tem mostrado grande apreensão quanto ao futuro da Igreja Católica. Nesse contexto, em meio ao tratamento, ele teria acelerado o processo de resolução de questões relacionadas à sua sucessão, com o objetivo de garantir a continuidade de seu legado. Além disso, em fevereiro, ele nomeou o cardeal Giovanni Battista Re como decano do Colégio dos Cardeais, função responsável por organizar um possível conclave, caso seja necessário eleger um novo Papa.
Nova escolha
Em caso de falecimento ou renúncia, os cardeais se reúnem na Capela Sistina para escolher o próximo líder da Igreja. Ele foi eleito em 2013, após a histórica renúncia de Bento XVI, e a possibilidade de um novo conclave está sendo discutida nos bastidores.
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Apesar disso, o boletim médico divulgado na quarta-feira (19) informou uma leve melhora nos índices inflamatórios e uma estabilização nas condições do pontífice.
Nesta quinta-feira (20), a Sala de Imprensa da Santa Sé comunicou que o Papa teve uma noite tranquila, tomou café da manhã em uma poltrona, apesar de sua condição ainda ser motivo de grande preocupação.
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