O desligamento de parte do sistema antigranizo em Rio das Antas tem gerado questionamentos e preocupação entre a população. A desativação ocorreu após o encerramento do contrato entre o Governo do Estado de Santa Catarina e a empresa responsável pelo sistema, o que resultou na desativação de metade dos 16 geradores instalados no município.
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O assunto veio à tona após um pronunciamento da presidente da Câmara de Vereadores, Luciana Bodanese, em um vídeo que circula em grupos de WhatsApp. Ela alertou para os possíveis prejuízos aos agricultores e à população em geral em caso de queda de granizo e cobrou que o município utilize recursos disponíveis para manter todos os geradores em funcionamento. “Entramos em contato com o Estado, que prevê o pagamento somente a partir de setembro. Em 2024, o município antecipou a ativação para 15 de agosto, justamente para proteger a agricultura local. Temos dinheiro em caixa e pedimos à prefeita que faça esse pagamento para garantir a proteção da nossa população”, afirmou.
A prefeita de Rio das Antas, Gilvane Aparecida de Moraes, esclareceu que o contrato encerrou no dia 5 de março, mas garantiu que um aditivo está sendo providenciado para restabelecer o funcionamento do sistema. “O Estado se comprometeu a continuar com o projeto, mas até que os recursos de 2025 sejam repassados, o município irá custear o sistema para não deixar nossos agricultores desprotegidos”, disse a prefeita em áudio enviado ao jornalismo do Portal RBV.
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João Rolim, meteorologista da empresa responsável pelo sistema, explicou que a operação dos geradores geralmente ocorre entre setembro e abril, período que coincide com a safra de frutas de clima temperado. Segundo ele, o recurso enviado pelo Estado em 2024 foi menor do que o necessário, o que antecipou a desativação dos equipamentos. “O contrato normalmente vai até abril, mas os recursos não foram suficientes para manter os geradores ligados até o fim do período”, afirmou.
A decisão de antecipar a instalação dos geradores já havia sido adotada em 2024 pela administração municipal, com o objetivo de minimizar prejuízos à agricultura. O sistema, que cobre pomares, lavouras e residências, foi considerado uma importante estratégia para proteger a economia local.
A expectativa agora é que o contrato seja renovado o quanto antes para evitar que a população fique desprotegida até o próximo ciclo de operação, previsto para iniciar em setembro.
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