O funeral do Papa Francisco ocorrerá neste sábado, 26 de abril, às 5h no horário de Brasília, conforme anúncio oficial do Vaticano. Em horário local, a cerimônia começa às 10h, na Basílica de São Pedro, em Roma. A celebração será conduzida pelo cardeal Giovanni Battista, de acordo com decisão tomada pelos cardeais em reunião realizada nesta terça-feira (22).
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A Missa Exequial, prevista no livro “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, representa a despedida litúrgica oficial da Igreja Católica.
Esse rito específico é reservado aos papas e simboliza a conclusão da missão terrena do pontífice.
Após a cerimônia, o corpo será levado em procissão até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde ocorrerá o sepultamento.
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O traslado do corpo de Francisco começará na quarta-feira (23), às 4h no Brasil, ou 9h em Roma. O caixão sairá da Capela de Santa Marta e passará por pontos simbólicos do Vaticano.
A procissão cruzará a Praça Santa Marta, seguirá pela Praça dos Protótomártires Romanos, atravessará o Arco dos Sinos e entrará na basílica pela porta central.
O corpo do pontífice ficará exposto por três dias para homenagens públicas.
Após esse período, um pano branco será colocado sobre seu rosto, marcando o fim da exposição.
Em seguida, será celebrada uma missa fúnebre com uma homilia especial sobre sua vida e espiritualidade.
Francisco faleceu na segunda-feira (21), aos 88 anos, após sofrer um AVC, seguido de insuficiência cardíaca irreversível. Desde então, a Igreja tem conduzido os ritos com respeito e solenidade.
Vale destacar que, cinco meses antes de sua morte, o papa aprovou uma reforma nos rituais fúnebres dos pontífices. Ele desejava tornar o processo mais simples e próximo dos valores cristãos.
A nova norma permite que o sepultamento ocorra fora do Vaticano, atendendo ao desejo pessoal de Francisco de ser enterrado na Santa Maria Maggiore.
Além disso, a exigência dos três caixões tradicionais (cipreste, chumbo e carvalho) foi eliminada. Agora, o papa será sepultado em uma urna de madeira simples, revestida com zinco.
Segundo monsenhor Diego Ravelli, mestre de cerimônias litúrgicas, a mudança “visa enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo, e não de um homem poderoso deste mundo”.
Com essas mudanças, Francisco deixa também um legado simbólico de humildade, refletido até nos últimos detalhes de sua despedida.
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