Julho, reconhecido como o mês mais frio do ano, começa nesta terça-feira com o inverno em plena atividade e temperaturas muito baixas — inclusive negativas — especialmente no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A chegada de uma forte massa de ar polar sobre o centro-sul do Brasil provocará a queda brusca dos termômetros já no primeiro dia do mês. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região Sul será a mais afetada por essa onda de frio.
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Contudo o meteorologista Celso Luis de Oliveira Filho, da Safira Energia, explica que “talvez não tenhamos tantas ondas de frio assim”.
Ele destaca que as simulações indicam que a primeira quinzena poderá apresentar temperaturas acima do normal, e eventuais quedas mais severas ocorreriam apenas no final do mês.
O especialista também ressalta que o frio intenso deve atingir principalmente as regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.
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Já o Norte e Nordeste, por estarem próximos à Linha do Equador, dificilmente sentem o impacto das massas polares devido à extensão territorial do país, que ultrapassa 8,5 milhões de quilômetros quadrados.
Além das temperaturas baixas, julho é conhecido por episódios de geada, nevoeiro e, em algumas áreas, até neve.
Clima seco
O clima seco predomina em quatro das cinco regiões brasileiras, principalmente no Sudeste, Centro-Oeste, parte do Norte e interior do Nordeste. As chuvas mais significativas se concentram no Sul, litoral leste do Nordeste e norte da região Norte.
Quanto ao dia mais frio do ano, apesar dos avanços tecnológicos, não há previsão exata para 2025.
O meteorologista Willians Bini explica que “não existe uma data específica” para isso, mas que, normalmente, as temperaturas mais baixas ocorrem em julho ou no começo de agosto, auge do inverno.
Frio intenso
Até agora, o recorde de frio de 2025 foi registrado em 24 de junho, na cidade catarinense de Urupema, conhecida como a “Capital Nacional do Frio”.
O termômetro marcou impressionantes -8,16ºC, com sensação térmica de -31°C, segundo o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram).