A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias da morte de uma bebê de oito meses em Joaçaba, região do Meio‑Oeste de Santa Catarina. A delegada Fernanda Gehlen informou que a mãe e seu companheiro permaneciam em casa com a criança, sem exercer atividade trabalhista, o que intensificava o convívio e aumentava os riscos à menor.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Durante a investigação, relatos indicavam que os menores eram alvo de “gritos e xingamentos”, além de um choro constante e intenso.
Na tarde de sábado (23), ambos foram presos preventivamente como principais suspeitos dos traumas que acometeram a bebê, que acabou falecendo na UTI do hospital.
Eles negaram envolvimento e apresentaram versões conflitantes, cada um atribuindo as responsabilidades ao outro. No entanto, a polícia descartou tais justificativas após constatar contradições.
Veja também
Violência doméstica termina em prisão após perseguição em Salto Veloso
PRF apreende quase 300 kg de maconha em SC em apenas 24 horas
A delegada informou que os suspeitos seguirão sob custódia enquanto as investigações prosseguem. A investigação deverá ser concluída no prazo legal de trinta dias, com novas diligências, oitivas e a análise do laudo cadavérico da criança.
O pai da bebê
O pai da bebê se manifestou publicamente por meio de nota, onde expressou seu luto e agradeceu o apoio recebido. Ele ressaltou que continuará lutando por justiça e protegerá seu filho de três anos.
Conforme o comunicado, a perda deixou um “vazio impossível de ser preenchido”, mas ele valoriza o “abraço recebido”, que trouxe alívio diante dessa dor imensa.
Há cerca de dois meses, o pai vinha tentando encontrar os filhos após a mãe levá-los sem seu consentimento para Campos Novos, sem fornecer endereço ou contato.
Ele recorreu ao Conselho Tutelar de Herval d’Oeste e à Justiça para assegurar o direito de convivência. As tentativas, porém, não impediram o desfecho trágico, alertam suas advogadas.