Foi identificado como Guilherme Montani, de 34 anos, o personal trainer assassinado a tiros na noite de terça-feira (18) perto da academia onde trabalhava, em Itajaí. Segundo a Polícia Militar, a principal suspeita do crime é a ex-namorada da vítima, que teria ido ao local disfarçada com uma peruca. Minutos antes de ser morto, Guilherme estava com a noiva.
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De acordo com a PM, o casal — que havia ficado noivo recentemente — deixou a academia juntos, mas se separou logo em seguida: ela seguiria para buscar o carro no estacionamento, enquanto ele voltaria de moto. Ao se aproximar do veículo, Guilherme foi surpreendido pela mulher. Testemunhas afirmaram ter visto a ex-namorada dele no local, reforçando a investigação.
Amigos e a noiva relataram à polícia que o instrutor vinha sofrendo ameaças da ex, que não aceitava o término do relacionamento. A situação teria se agravado após o anúncio do noivado. De acordo com as informações, pelo menos 17 disparos de arma de fogo teriam sido feitos contra Guilherme, que morreu na hora.
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A suspeita segue foragida. Nas redes sociais, a morte do personal trainer, natural do Paraná, gerou grande comoção. Familiares, amigos, ex-alunos e conhecidos o descreveram como uma pessoa tranquila, generosa e extremamente educada. “Guilherme era gentil, amável, querido por todos. Inacreditável”, escreveu uma amiga.
Os próprios policiais ouviram os disparos pouco antes das 20h e foram até o local. O instrutor foi encontrado caído sobre a moto, próximo a uma praça. O Samu foi acionado, mas não havia mais o que fazer.
A cena foi isolada para perícia. A PM encontrou estojos e projéteis espalhados pela rua, além de uma peruca escondida atrás de um vaso — objeto que, segundo a corporação, teria sido usado pela suspeita durante o ataque.






