Rádios RBV

Menu

Horário de verão neste ano ainda não está descartado, diz ministério

Pasta de Minas e Energia verificou que a medida pode reduzir o consumo, já que houve crescimento de minigeração distribuída 

Fonte:
R7

O governo federal ainda não descartou a volta neste ano do horário de verão, que foi suspenso em 2019. Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), do ponto de vista técnico, a pasta conduz análises sobre a pertinência ou não da adoção da medida.

Até 2019, o horário de verão começava em outubro, com adiantamento dos relógios em uma hora, e terminava em fevereiro, com o atraso de uma hora. O objetivo era aproveitar o maior período de luz natural durante a época mais quente do ano, entre a primavera e o verão, para reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico.

“Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de máximo consumo (ponta do sistema) para a noite, que poderia ser reduzida com a adoção da política”, afirma o ministério em nota.

- Publicidade -

Mas outros efeitos precisam ser considerados na avaliação das vantagens ou desvantagens, segundo a pasta. Como o aumento de consumo em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional, que, para o ano de 2023, contam com recursos energéticos mais do que suficientes para a garantia do atendimento.

Após a eleição do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta do horário de verão, e a maioria das pessoas que participaram era a favor.

Histórico

A mudança de horário ocorria entre os meses de outubro e fevereiro, quando os relógios eram adiantados em uma hora pelo horário de Brasília, para aproveitar o maior período de luz natural.

No entanto, como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, o horário de verão deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública havia sido formulada e foi suspenso, segundo o governo na época.

Ao assumir o governo, em 2016, o ex-presidente Michel Temer já estudava suspender a medida. Em dezembro de 2017, Temer assinou um decreto reduzindo em duas semanas o horário de verão em 2018.

Mas foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que acabou com o adiantamento dos relógios, com o argumento de que o setor elétrico não tinha mais resultados com a mudança devido ao novo padrão de consumo de energia e os avanços tecnológicos.

“Não foi identificada economia significativa de energia, pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã”, afirmou o MME na época.

Segundo o ministério, a redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, o equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma diminuição de 60%.

Quando foi criado?

O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. Em 2019, no entanto, deixou de ser utilizado.

O primeiro país a adotar o horário de verão foi a Alemanha, em 1916. Atualmente, mais de 30 nações usam essa tática para aproveitar melhor a luz natural. Entretanto, mudanças nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia ao longo dos anos. Esse foi o argumento usado pelo governo brasileiro para extinguir a medida.

Horário de verão neste ano ainda não está descartado, diz ministério

Pasta de Minas e Energia verificou que a medida pode reduzir o consumo, já que houve crescimento de minigeração distribuída 

O governo federal ainda não descartou a volta neste ano do horário de verão, que foi suspenso em 2019. Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), do ponto de vista técnico, a pasta conduz análises sobre a pertinência ou não da adoção da medida.

Até 2019, o horário de verão começava em outubro, com adiantamento dos relógios em uma hora, e terminava em fevereiro, com o atraso de uma hora. O objetivo era aproveitar o maior período de luz natural durante a época mais quente do ano, entre a primavera e o verão, para reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico.

“Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de máximo consumo (ponta do sistema) para a noite, que poderia ser reduzida com a adoção da política”, afirma o ministério em nota.

Mas outros efeitos precisam ser considerados na avaliação das vantagens ou desvantagens, segundo a pasta. Como o aumento de consumo em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional, que, para o ano de 2023, contam com recursos energéticos mais do que suficientes para a garantia do atendimento.

Após a eleição do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta do horário de verão, e a maioria das pessoas que participaram era a favor.

Histórico do horário de verão

A mudança de horário ocorria entre os meses de outubro e fevereiro, quando os relógios eram adiantados em uma hora pelo horário de Brasília, para aproveitar o maior período de luz natural.

No entanto, como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, o horário de verão deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública havia sido formulada e foi suspenso, segundo o governo na época.

Ao assumir o governo, em 2016, o ex-presidente Michel Temer já estudava suspender a medida. Em dezembro de 2017, Temer assinou um decreto reduzindo em duas semanas o horário de verão em 2018.

Mas foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, que acabou com o adiantamento dos relógios, com o argumento de que o setor elétrico não tinha mais resultados com a mudança devido ao novo padrão de consumo de energia e os avanços tecnológicos.

“Não foi identificada economia significativa de energia, pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã”, afirmou o MME na época.

Segundo o ministério, a redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, o equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma diminuição de 60%.

Quando foi criado o horário de verão?

O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. Em 2019, no entanto, deixou de ser utilizado.

O primeiro país a adotar o horário de verão foi a Alemanha, em 1916. Atualmente, mais de 30 nações usam essa tática para aproveitar melhor a luz natural. Entretanto, mudanças nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia ao longo dos anos. Esse foi o argumento usado pelo governo brasileiro para extinguir a medida.

Acompanhe o Portal RBV nas redes sociais:

YouTube

Facebook

Instagram

TikTok

Participe do grupo no Whatsapp do Portal RBV e receba as principais notícias da nossa região.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Últimas Notícias

Capotamento deixa motorista gravemente ferido em Lebon Régis

O Corpo de Bombeiro Militar de Lebon Régis atendeu...

Pinheiro Preto comemora 62 anos neste domingo

Neste domingo, dia 19 de maio, o município de...

Pedal UCC deve reunir mais de 300 ciclistas neste domingo em Caçador

A União Caçadorense de Ciclismo promove neste domingo (19)...

Projeto destaca a preservação de obras com valor histórico e de memória

A acadêmica Karoline Vezoli, do curso de Arquitetura e...

ACIC recebe palestra sobre Estratégia Empresarial

No mês de abril a Associação Empresarial de Caçador...

Mais Lidas da semana

Motorista é arremessado do carro durante capotamento

O Corpo de Bombeiro Militar de Salto Veloso foi...

Carro com placas de Caçador se envolve em acidente fatal

Carro com placas de Caçador se envolve em acidente...

Carro capota no interior de Rio das Antas

Os Bombeiros Militares de Rio das Antas atenderam na...

Cantora caçadorense vai ao Rio Grande do Sul entregar donativos

A cantora caçadorense Bruna Manenti está em viagem para...

Condutor é resgatado após saída de pista em Pinheiro Preto

Condutor foi resgatado após saída de pista em Pinheiro...

Outros Tópicos Interessantes