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Retorno do Horário de Verão está descartado por ora

Para os técnicos do Ministério de Minas e Energia, os dados atuais não dão suporte à reavaliação do horário especial

Fonte:
R7

O retorno do Horário Verão está descartado por ora, segundo relato de integrantes do governo. A medida foi extinta em 2019 pelo governo Jair Bolsonaro.

Para os técnicos do Ministério de Minas e Energia, os dados atuais não dão suporte à reavaliação do horário especial. Além disso, os reservatórios das hidrelétricas estão cheios e houve aumento recente da geração de energia solar e eólica.

Dessa forma, o planejamento do governo não aponta para qualquer necessidade de retomar o Horário de Verão, garantem integrantes da pasta.

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No entorno do ministro Alexandre Silveira, o argumento é que o planejamento feito nos primeiros meses do ano está se mostrando acertado. Ou seja, uma decisão no sentido de retornar com o horário especial teria de ser política.

Mas, segundo integrantes do Palácio do Planalto, o tema não está sendo discutido no momento. O pico de consumo costumava ser de noite até os anos 1990. Mas houve mudança nos hábitos da população.

Com o maior acesso a eletrodomésticos, bem como aos aparelhos de ar-condicionado, o pico passou a ser verificado no meio da tarde, por volta das 15h.

História do Horário de Verão no Brasil

O horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão. Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração, no Brasil.

O principal objetivo do horário de verão era o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, adiantando-se os relógios em uma hora, de forma a reduzir a concentração de consumo no horário entre 18 e 20 horas. A redução na coincidência de consumo entre as várias utilizações prolonga esse período de maior consumo até as 22 horas, reduzindo o seu valor máximo, chamado de demanda.

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