Grupo de oito réus enfrentará júri popular por morte de PM em Tangará. O juízo da comarca no Meio-Oeste, proferiu decisão sobre o caso, que envolve sete homens e uma mulher, resultante no assassinato de Marcos Alberto Burzanello, no centro da cidade, em 3 de dezembro de 2022. Os oito acusados serão julgados pelo Tribunal do Júri por homicídio quadruplamente qualificado.
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O magistrado sentenciante negou aos réus o direito de recorrer em liberdade. O juiz considerou que ainda persistem os motivos que ensejaram a segregação cautelar e que eles responderam a todo o processo presos.
De acordo com a denúncia, a vítima, que tinha 34 anos, estava de folga e tentou evitar uma briga em uma casa noturna. Em frente ao estabelecimento, o policial foi cercado pelo grupo. Os acusados deram chutes, socos, pedrada e golpe com garrafa de vidro na cabeça da vítima. Um disparo de arma de fogo contra sua perna esquerda atingiu a veia femural.
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O homicídio tem quatro qualificadoras: motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido e contra policial militar em decorrência de sua função.
Dois dos acusados ainda respondem por resistência – no ato da prisão em flagrante, desferiram chutes e socos contra dois policiais militares. O júri popular que vai definir o desfecho do caso ainda não tem data para ocorrer.
Relembre o crime
O crime aconteceu na noite de 3 de dezembro de 2022, em frente a uma boate localizada no Centro da cidade. Os réus envolveram-se em uma briga generalizada após serem expulsos do estabelecimento. Burzanello estava de folga, mas identificou-se como policial militar para tentar acalmar os ânimos e acabou virando alvo.
Ele foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça. Os agressores tentaram tomar dele o revólver, e um projétil acabou atingindo sua perna esquerda, provocando uma grande perda de sangue.
O policial foi levado às pressas para o Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba, a 40 quilômetros do local do crime. Chegou a receber atendimento, mas não resistiu e morreu, deixando a esposa e três filhos.
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