O sistema penal catarinense tem se destacado pelo alto índice de presos que exercem atividades laborais, sendo que mais de 30% dos presos de SC exercem atividades laborais, número acima da média nacional, que é de 19%. Por meio da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) o Estado virou referência no Brasil.
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Dos 7.628 presos que trabalham em Santa Catarina, 6.923 recebem remuneração por seus serviços. Este dado representa aproximadamente 91% da população carcerária trabalhadora.
Além dos benefícios sociais e econômicos, o trabalho remunerado dentro das prisões catarinenses também contribui para a manutenção das próprias unidades prisionais.
Parte dos recursos gerados é revertida para melhorias na infraestrutura, aquisição de materiais, e desenvolvimento de programas de capacitação. Além disso, a remuneração pelo trabalho realizado permite que os presos auxiliem financeiramente suas famílias.
Desse salário, 25% retorna aos cofres públicos para serem feitos investimentos no sistema prisional.
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“Nosso estado é comprometido com a ressocialização das pessoas privadas de liberdade. Claro que a preocupação principal da polícia penal, no caso do sistema prisional catarinense, está ligada diretamente à segurança. E além desse foco na segurança, nós trazemos também índices surpreendentes em relação ao trabalho e educação dos detentos”, ressaltou o secretário da SAP, Carlos Alves.
Um cenário que favorece a ressocialização dos presos, proporcionando-lhes uma ocupação digna e produtiva, como também contribui para a redução da reincidência criminal.
O sistema penitenciário catarinense investe em diversas frentes de trabalho, incluindo a produção de móveis, confecção de uniformes, montagem de eletrônicos, entre outras. Essas atividades são realizadas tanto dentro quanto fora das unidades prisionais.
“Com isso nós entendemos que o Estado, realmente vem cumprindo a sua missão de garantir a segurança, e de ressocialização. No papel de recuperar a pessoa privada de liberdade, para que ela volte para a sociedade muito melhor do que quando ela entrou no sistema prisional”, afirmou o secretário da SAP, Carlos Alves.
A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) está sempre ampliando as parcerias com o setor privado, visando criar mais oportunidades de trabalho para os detentos.
Para o Governo do Estado, a reintegração social e profissional dos presos é uma prioridade, que é benéfica não só para os indivíduos diretamente envolvidos, mas também para a sociedade.
Com este modelo de gestão, Santa Catarina se destaca no cenário nacional como um exemplo de boas práticas na administração penal, demonstrando que a valorização do trabalho e a dignidade humana, são pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e segura.