O endividamento das famílias brasileiras caiu em julho, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Comércio. Esta é a primeira queda desde fevereiro.
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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor revelou que 78,5% das famílias tinham dívidas em julho. Isso representa uma redução de 0,3 pontos percentuais em relação a junho.
A pesquisa apontou que a redução do endividamento foi influenciada principalmente pelas mulheres, enquanto os homens mantiveram suas dívidas estáveis.
O economista Felipe Tavares destacou que a redução da inadimplência é uma marca importante, e apontou também que o cartão de crédito continua sendo o principal responsável, usado por quase 90% dos devedores.
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O mercado de crédito aquecido e juros mais acessíveis contribuíram para a queda do número de inadimplentes.
Outro dado importante é o aumento de 1,4% no financiamento imobiliário neste ano.
Além disso, a pesquisa indicou uma leve redução na inadimplência. As famílias sem recursos para pagar suas dívidas diminuíram, melhorando a saúde financeira.
Por outro lado, houve um aumento na população com dívidas atrasadas há mais de três meses. As famílias mais pobres estão menos endividadas, mas mais inadimplentes.
Segundo o economista, houve um aumento nos percentuais de famílias que ganham menos de zero a três e de três a cinco salários mínimos, o que pode indicar uma possível piora na atividade econômica ou deterioração do quadro de mercado de trabalho para esses grupos.
Porem as projeções apontam otimismo do mercado, indicando que o endividamento deve continuar caindo. No entanto, ele pode voltar a subir na reta final de 2024.