O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o retorno do horário de verão é uma “possibilidade real”. No entanto, a decisão ainda não foi tomada. Ele afirmou que o martelo será batido apenas em novembro, dependendo da situação hídrica do Brasil.
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Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (02), Silveira enfatizou a gravidade da crise hídrica atual. Ele afirmou que o Brasil enfrenta a maior crise hídrica dos últimos 74 anos.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) confirma que o volume hídrico é o menor registrado desde 1950.
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O ministro se reuniu com empresas aéreas e ressaltou a importância de agir com responsabilidade. Ele explicou que, se o quadro não melhorar nos próximos dias, a possibilidade de implementar o horário de verão se tornará mais urgente.
Além disso, Silveira defendeu o uso do saldo da conta bandeira para reduzir as tarifas de energia. Ele equilibrará sempre a segurança energética e a modicidade tarifária, sendo a segurança prioritária neste momento crítico.
A discussão sobre o retorno do horário de verão começou em setembro. O governo avaliava alternativas para economizar energia em meio à estiagem.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já recomendou a volta do horário de verão como uma medida prudente e viável.
Horário de verão
O horário de verão consiste em adiantar os relógios em uma hora, o que significa que o país tem uma hora a mais de sol no fim do dia, contudo a prática do horário de verão não é nova.
Ela foi suspensa em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na época, a decisão baseou-se em estudos sobre a economia de energia e os impactos no relógio biológico da população.
Assim, as discussões sobre a eficácia e a necessidade do horário de verão continuam a gerar polêmica.
O governo segue avaliando a melhor estratégia para enfrentar a crise hídrica e energética no país.
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