A Delegacia de Proteção à criança, adolescente, mulher e idoso (Dpcami) de Caçador segue com as investigações sobre assassinato da advogada caçadorense, Karize Fagundes, de 33 anos. O crime é apontado como feminicídio e o autor confesso foi preso em Guaíra no Paraná porém, até o momento o corpo da vítima não foi encontrado.
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O delegado Marcelo Colaço concedeu nova entrevista dizendo que trata-se de um caso complexo onde não existem nem testemunhas presenciais. “O corpo não foi encontrado, o autor se manteve em silêncio e encontra-se ainda em Guaíra. Já foram iniciados os trâmites para sua transferência para Caçador. Os equipamentos eletrônicos que estavam em posse dele, como computadores e celulares, já foram para perícia e aguardam-se os resultados desses elementos para traçar uma linha do tempo com base no trajeto realizado por autor até Guaíra”, explica.
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Além disso, o delegado declara que a polícia recebeu informações sobre roupas da vítima terem sido encontradas a 79 km do município de Palmas/PR, e também as informações prestadas pelo autor aos amigos por telefone, de que teria deixado do corpo de Karize em qualquer lugar a cerca 200 km de Caçador, com as investigações traçando linhas de busca pelos municípios de São Lourenço do Oeste/SC e também por Clevelândia/PR, ambas a cerca de 200 km de Caçador.
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“São todas hipóteses que trabalhamos diante do silêncio do envolvido e da falta de testemunhas. A divulgação destas informações são importantes para a Polícia, pois pedimos a colaboração da comunidade principalmente destes municípios mencionados, inclusive propriedades rurais. Pedimos o auxílio da população destas regiões para qualquer informação que possa ser relevante ao caso”, acrescenta Marcelo Colaço.
O sangue no veículo
O delegado comenta que o sangue que havia no veículo utilizado pelo autor foi encaminhado para perícia mas que ainda não há um resultado comparativo com o sangue de Karize.
Não havendo corpo, a pergunta feita foi se o crime pode não ser o que até o momento se fala. Marcelo Colaço respondeu que a Polícia Civil trabalha com várias linhas de investigação, tendo por óbvio a hipótese de feminicídio, mas também trabalhando com o desaparecimento de Karize, que não é deixado de ser levado em consideração.
Autor não contribui e segunda vítima descartada
O delegado ressaltou que o suspeito desde sua prisão utilizou-se do direito de permanecer em silêncio, não trazendo informação qualquer. Ele será novamente ouvido.
Sobre a segunda vítima do crime, Marcelo Colaço diz que está descartada a informação, assim como descartada que seria esta a motivação crime e desaparecimento de Karize.
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