A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a Operação BitTrack, contra uma organização criminosa que atuava em fraudes bancárias com uso de criptomoedas. A ação nesta quinta-feira (10) foi em Pinheiro Preto, município no qual a prefeitura teria sido a vítima do esquema.
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Conforme a Polícia, a organização atuava em 13 estados do Brasil. A ação, coordenada pela DRCI (Divisão de Repressão aos Crimes de Informática), contou com o apoio de forças de segurança e utilizou tecnologia de rastreamento de criptomoedas.
A investigação revelou que o grupo criminoso desviava valores de prefeituras, como a de Pinheiro Preto, e utilizava contas falsas para transferir os valores para criptomoedas, o que dificulta o rastreamento.
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Com a ajuda da ferramenta de rastreamento da Chainalysis, a polícia conseguiu identificar os responsáveis e seus endereços de carteiras digitais.
Durante a operação, foram cumpridos 64 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas, veículos e criptoativos. A polícia ainda apreendeu dispositivos eletrônicos que passarão por perícia.
A operação mostra como a integração entre forças policiais e o uso de tecnologia avançada são essenciais para combater crimes cibernéticos e fraudes financeiras.
Medidas judiciais adotadas no combate às fraudes bancárias com uso de criptomoedas:
- Indisponibilidade de veículos;
- Bloqueios de contas bancárias;
- Bloqueio de criptoativos;
- Sequestro de bens e valores;
- Apreensão de dispositivos informáticos, que serão submetidos à perícia para aprofundar as investigações.
A cúpula da organização criminosa é composta por indivíduos que já possuem condenações por crimes semelhantes aos investigados na Operação BitTrack, tais como:
- Invasão de dispositivo informático;
- Furto mediante fraude;
- Lavagem de capitais; e organização criminosa.
Nota da Prefeitura de Pinheiro Preto
A Prefeitura do município de Pinheiro Preto emitiu uma nota na tarde desta quinta-feira (10) se manifestando sobre o caso. De acordo com as informações divulgadas, o fato que originou a investigação desencadeando a citada operaçao foi registrado em 2020, quando a Prefeitura de Pinheiro Preto sobre um ataque cibernético que resultou na subtração de valores. A prefeitura ainda esclareceu que os valores já foram devolvidos.
Confira a nota na íntegra
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