A Justiça de Santa Catarina decretou a prisão preventiva dos suspeitos envolvidos nos ataques violentos em Florianópolis, ocorridos no último sábado (19). No total, 18 pessoas foram presas durante a operação. Após audiências de custódia, as prisões em flagrante foram convertidas em preventivas.
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Os ataques resultaram em carros e pneus incendiados, além de vias bloqueadas com barricadas.
Como consequência, filas quilométricas foram registradas na BR-101, impactando cidades como Itapema, Tijucas e outras na Grande Florianópolis.
Segundo as forças de segurança, a violência foi provocada por disputas territoriais entre facções criminosas.
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A Central da PM registrou 21 focos de incêndio entre 13h e 17h de sábado. As áreas afetadas incluem Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz.
No sábado (19), ao todo, foram 18 bloqueios na Grande Florianópolis, com carros e móveis incendiados em vias, troca de tiros e uma morte
Motivação
Conforme confirmado pela Secretaria de Segurança Pública, os ataques em Florianópolis são reflexo de um conflito entre facções criminosas.
As ações violentas tiveram início após uma ocorrência na comunidade de Papaquara, no Norte da Ilha.
Durante uma abordagem da Polícia Militar, um criminoso foi morto em confronto, desencadeando a onda de violência que se seguiu.
Prisões
Os presos são suspeitos de participação direta nos conflitos e nos atos de incêndio.
O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) e a Casa Militar do Tribunal de Justiça de Santa Catarina monitoraram a situação. O objetivo era garantir a segurança dos magistrados, servidores e unidades judiciárias durante as audiências.
Os suspeitos enfrentam acusações de organização criminosa, incêndio criminoso e tráfico de drogas.
A Justiça informou que alguns já possuíam mandados de prisão e determinações de regressão de regime por descumprimento de penas.
Durante as operações, também foram apreendidas armas e munições.
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