Santa Catarina enfrenta uma preocupante onda de afogamentos em outubro de 2024, com 80 casos já registrados, o que representa um aumento de 50% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando ocorreram 53 incidentes. Este crescimento chama atenção, especialmente porque o verão e a alta temporada turística ainda não começaram.
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O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) destacou que o recorde de afogamentos em outubro nos últimos cinco anos foi em 2020, com 121 casos.
Naquele ano, a pandemia fez com que mais pessoas buscassem praias, devido à aversão a locais fechados.
Além disso, o aumento de casos neste ano pode estar relacionado ao menor volume de chuvas, que foi significativamente menor em relação a outubro de 2023, quando os totais de precipitação superaram 400 milímetros em muitas regiões do Estado.
Os afogamentos foram contabilizados nas praias, açudes, lagos e rios de todo o estado.
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Os bombeiros alertam para a necessidade de cuidados redobrados, especialmente com crianças e adolescentes, e recomendam supervisão constante em locais como praias e piscinas, além de estruturas de segurança, como cercas em áreas de lazer aquáticas.
Com a pré-temporada da Operação Veraneio começando em 2 de novembro, as autoridades reiteram a importância de práticas seguras para evitar tragédias e garantir a segurança de todos nas próximas semanas.
Orientações e cuidados
- Supervisão constante: Crianças devem estar sempre acompanhadas por um adulto responsável ao redor de piscinas e outras áreas aquáticas. Mesmo na presença de guarda-vidas, a atenção não pode ser negligenciada.
- Barreiras físicas: É recomendado que piscinas tenham barreiras físicas, como cercas com portões trancados, para evitar acesso não supervisionado.
- Precauções adicionais: Em locais como clubes, hotéis e pousadas, certifique-se de que há presença de guarda-vidas. Tenha um telefone carregado e com sinal disponível para emergências.
- Ambiente doméstico seguro: Mantenha portas de áreas de serviço e banheiros sempre fechadas, e recipientes como baldes e bacias virados para baixo para evitar acidentes, já que mesmo com pouca água, dependendo do tamanho da criança, isso apresenta riscos.
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