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Cerca de 8.800 crianças ficaram órfãs em SC nos últimos três anos

Neste mesmo período, 199 perderam ambos os pais

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações NSC Total

Entre 2021 e outubro de 2024, cerca de 8.843 crianças e adolescentes de até 17 anos ficaram órfãos de pelo menos um dos pais em Santa Catarina. Um levantamento inédito dos Cartórios de Registro Civil revelou ainda que 199 perderam ambos os pais no mesmo período.

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O presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Gustavo Renato Fiscarelli, explicou que a partir de 2021 foi possível cruzar dados dos CPFs dos pais nos registros de óbitos com os de nascimento dos filhos.

Até 2019, a inclusão do CPF dos pais nos registros de nascimento não era obrigatória, dificultando o levantamento.

Fiscarelli destacou que a disponibilização desses dados ajudará na criação de políticas públicas para atender essas crianças e adolescentes órfãos. “A importância é proporcionar conhecimento sobre uma realidade até então desconhecida, atingindo uma parte sensível da população”, afirmou.

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Os números anuais de órfãos de pelo menos um dos pais em Santa Catarina são os seguintes:

  • Em 2021, 2.246 crianças órfãs;
  • Em 2022, 1.937crianças órfãs;
  • Em 2023, 2.343 crianças órfãs; e
  • Até outubro de 2024, 2.317.

Já o número de crianças órfãs de ambos os pais foi:

  • Em 2021: 63 crianças órfãs,
  • Em 2022: 54 crianças órfãs,
  • Em 2023: 44 crianças órfãs e
  • Até outubro de 2024: 38 crianças órfãs.

Em nível nacional, a média de crianças órfãs de pelo menos um dos pais é de cerca de 44 mil por ano.

Causas de mortes

A pandemia da Covid-19 teve um impacto significativo, deixando 13.808 orfãos de pelo menos um dos pais desde 2019.

Se incluídas as doenças relacionadas ao coronavírus, o número pode chegar a 23.612. Ao menos 188 crianças perderam ambos os pais devido à doença, e esse número pode subir para 340, se considerarmos óbitos por doenças correlacionadas.

Fiscarelli alertou sobre o crescimento desse número durante a pandemia, mas ressaltou que ainda é cedo para um diagnóstico completo.

Ele espera que a segmentação das causas de mortes, incluindo homicídios e acidentes, forneça uma visão mais clara dessa realidade.

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