Santa Catarina registrou um aumento de 100% no múmero de queimadas, com 22.063 hectares queimados em 2024, mais do que o dobro da área queimada em 2023, que foi de 11.160 hectares.
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O dado foi divulgado pelo Monitor do Fogo do MapBiomas nesta quarta-feira (22). Essa área equivale a mais da metade da Ilha de SC e supera 220 mil m² de desmatamento.
A Serra catarinense foi a região mais afetada, com destaque para os seguintes municípios:
- Lages, com 4.900 hectares queimados,
- São Joaquim (3.000 hectares),
- Bom Jardim da Serra (2.700 hectares),
- Água Doce (2.800 hectares) e
- Capão Alto (1.900 hectares).
A maior parte da área destruída corresponde a vegetação herbácea e arbustiva, com 15.100 hectares queimados.
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Em seguida, 6.800 hectares de pasto foram atingidos.
A Mata Atlântica, que é o único bioma presente em Santa Catarina, registrou 397 hectares queimados, representando a menor área afetada.
No Brasil
A nível nacional, as queimadas também aumentaram consideravelmente, com um crescimento de 79% em 2024.
O Brasil registrou 30,8 milhões de hectares destruídos pelo fogo, a maior extensão desde 2019. A maior parte das queimadas afetou vegetação nativa, especialmente florestas.
O Monitor do Fogo alerta para a necessidade de intensificar os esforços de prevenção e combate aos incêndios florestais, considerando o impacto ambiental crescente.
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