Quatro cidades de Santa Catarina enfrentam níveis críticos de umidade do ar nesta terça-feira (03). Bom Jardim da Serra e Caçador marcaram 15%, Curitibanos 16% e Joaçaba 17%, segundo o Inmet. Esses índices são iguais ou menores que os registrados no deserto do Saara, onde a umidade varia entre 14% e 20%.
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A onda de calor que atinge o país e a falta de chuva agravam a seca, que persiste há mais de 100 dias em algumas regiões.
Nesta terça, o calor intenso levou estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a alcançarem temperaturas de até 40°C. Em São Paulo e Minas Gerais, o termômetro marcou 39°C.
A situação é comparável ao deserto do Atacama, no Chile, o mais seco do mundo, onde a umidade chegou a 5%. No Brasil, dez cidades registraram níveis próximos a 7% de umidade.
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Além da seca, a qualidade do ar está comprometida devido às queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste.
A Defesa Civil de Santa Catarina alerta sobre a piora na qualidade do ar causada pela fumaça transportada para o Sul do Brasil por ventos quentes, especialmente o Jato de Baixos Níveis (JBN).
Imagens de satélite mostram a fumaça sobre o estado, visível na coloração avermelhada do céu ao amanhecer e entardecer.
A fumaça pode reduzir a visibilidade e afetar a saúde pública, especialmente para grupos vulneráveis.
A previsão é que a fumaça persista até que as queimadas sejam controladas ou que a chuva retorne, o que deve ocorrer entre primavera e verão.
A Defesa Civil recomenda o aumento da ingestão de água e o monitoramento de sintomas respiratórios, como tosse e irritação nos olhos.
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