Nesta sexta-feira comemora-se o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, e para celebrar esta importante data o Portal RBV preparou uma série de entrevistas com mulheres que se destacam em profissões que décadas atrás eram dominadas por homens.
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A primeira personagem destas histórias de empoderamento e profissionalismo, é a caminhoneira caçadorense Camila Martins, que começou na boleia aos 21 anos.
Mãe de três filhos e ex-vendedora de panos de prato, ela explica que desde criança seu sonho era ser motorista de caminhão. Para a família, no início foi um choque, pelo medo das estradas. Mas ela foi em frente para realizar seu sonho.
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Do caminhão para o ônibus encontramos duas motoristas caçadorenses, que diariamente pegam a estrada pela empresa Reunidas.
Adriana Marta Dick disse que sempre gostou de viajar e dirigir. Com o passar dos anos correu atrás do sonho. A família tem orgulho de seu trabalho pois sabem que isto traz felicidade para ela. A motorista fala sobre as surpresas da estrada no dia a dia e de como é preciso ser responsável para cuidar da vida das pessoas que transporta.
Na mesma empresa Patrícia Campos revela que o sonho em ser motorista é de criança, pois o pai e os irmãos são caminhoneiros. Para ela é gratificante saber que alcançou seu objetivo e também dar orgulho para os filhos e familiares, agradecendo a Deus todos os dias por poder conduzir seu ônibus sempre com muita responsabilidade.
Do ônibus para a pintura, encontramos a Graciana Fontoura de Moraes, que atua como pintora de casas, apartamentos, estabelecimentos comerciais, entre outros. Uma profissão onde é observada a atuação de homens na grande maioria, ganha destaque com a presença feminina em Caçador.
Ela comenta que já são seis anos atuando junto com o marido no ramo da pintura, a convite dele. No início teve um pouco de dificuldade, até conhecer a função, e diz estar feliz com o que faz e principalmente quando o trabalho é elogiado pelo cliente.
O PortalRBV também chegou ao futebol, já que Caçador conta com uma das grandes equipes do futebol feminino no Brasil e a experiente treinadora Carine Bosetti. Um esporte que foi dominado pelos homens durante muitos anos ganhou outros olhares nas últimas décadas, com o fortalecimento da categoria feminina.
Carine lembra que estava assistindo a um jogo da Copa do Mundo de 1998 com sua mãe, quando o Brasil masculino perdeu para a França por 3 a 0 e aquilo a comoveu. Naquele dia, com 7 anos, disse que gostaria de ser jogadora de futebol. Começou a brincar com os colegas na rua, representou a equipe da escola no futsal até se tornar jogadora profissional ao defender o Kindermann anos atrás. Também como jogadora chegou a Seleção Brasileira de base e hoje segue como treinadora do Avaí Kindermann.
Na música também mais um destaque caçadorense. Bruna Manenti começou cedo na carreira artística e hoje colhe os frutos deste sucesso. Comenta que o sonho de cantar é de menina e participava dos festivais na escola. Somente em 2014 ela realmente se profissionalizou e fez suas primeiras apresentações com banda para formaturas e casamentos.
Ela falou que o caminho não é fácil e muitas artistas acabam por desistir. Ressalta que o ambiente da música ainda é muito masculino e as mulheres estão tomando conta de um grande espaço, principalmente no sertanejo.
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