O Plano Aeroviário de Santa Catarina (PAESC) foi entregue oficialmente pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) ao governador Jorginho Mello, nesta segunda-feira (4), na sede da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC). O trabalho foi realizado pelo LabTrans, da UFSC, mesmo órgão que desenvolveu o Plano Aeroviário Nacional.
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O documento define metas de desenvolvimento e planejamento da Rede Estadual de Aeroportos para curto, médio e longo prazos (até o ano de 2044). Neste período a estimativa é de que o Governo de Santa Catarina tenha que investir mais de R$ 254 milhões para realizar obras e serviços recomendados para os aeroportos da rede estadual.
Fazem parte do Paesc, 19 aeroportos públicos, que foram classificados como Regional, Regional (pequeno porte), Metropolitano auxiliar, Turístico, Local e Complementar. Os Aeroportos de Caçador e Correia Pinto foram classificados como Regionais. As análises levaram em conta informações sobre as possibilidades de expansão de infraestrutura, análise socioeconômica e o potencial de geração de viagens dos municípios, as áreas de influência, análise do transporte aéreo, com histórico de movimentação e previsões de demandas de passageiros, de cargas, de aeronaves de aviação geral e comercial e de ligações aéreas potenciais.
Para a elaboração do Paesc, o governo de Santa Catarina investiu, por meio da SPAF, R$ 1,6 milhões.
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Presidente da ACIC no evento
O presidente da Associação Empresarial de Caçador (ACIC), José Carlos Tombini, participou do evento, junto com Roberto Marton. “Este documento é um avanço importante, além do planejamento com metas de desenvolvimento e de investimentos necessários. O Aeroporto Regional de Caçador foi citado diversas vezes durante o evento e isso demonstra a sua importância para toda nossa região. A ACIC mais uma vez está presente nas discussões e atenta as demandas, sempre acompanhando todo o processo”, informou Tombini.
O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Elson Otto, explica que a entidade mobilizou as lideranças da federação para participarem deste processo, já que a infraestrutura aeroviária é uma demanda recorrente em várias regiões do estado. “Este é um diagnóstico que mapeia e nos ajuda a entender, também, qual é a distância entre o que os empresários almejam e o que é possível de ser realizado”, destacou. O presidente também elogiou o trabalho realizado pelo governo, em parceria com a universidade. “A SPAF ouviu os players do mercado, assim como, todas as lideranças do estado para poder validar o Paesc. Foi um trabalho importante de mobilização, o que resultou em um estudo que reúne estrutura e potencialidades regionais para a viabilização de rotas aéreas domésticas e de carga no estado”, explicou.
O último Plano aeroviário de Santa Catarina foi desenvolvido no ano de 1989 com definição de horizontes para 20 (vinte) anos, ou seja, até o ano de 2009. O novo PAESC (versão 2024) reavaliou a estrutura e a classificação das unidades que compõem o sistema de aeródromos do Estado, observando-se as legislações aeroportuária e ambiental aplicáveis e em vigor.
Considerando as características das aeronaves previstas para operação nos aeródromos da rede estadual, o PAESC objetiva a orientação e a definição do seu desenvolvimento, apresentando propostas de adequação, de ampliação ou de implementação de infraestrutura conforme a demanda de tráfego prevista para a aviação comercial, regular, não regular e geral. Com estes indicadores, o governo do estado poderá planejar os investimentos necessários para os aeroportos, conforme as informações apresentadas no Paesc.
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