O Sebrae de Caçador e a Associação Empresarial (Acic) estão unindo forças com a Cooperativa Saborense, que reúne cerca de 70 empresas associadas, numa iniciativa de negociação com uma comitiva de empresários russos. O objetivo principal é estabelecer parcerias para a venda de produtos do agronegócio, visando países como China, Rússia, Vietnã, Taiwan, entre outros.
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Em Caçador, a comitiva de russos foi recebida nesta quinta-feira (04) por lideranças do Sebrae e da ACIC. Participaram do encontro os empresários do Frigorífico Ana Rosa de Pinheiro Preto, Frigorífico Brancalhone de Videira, dos Frigoríficos Nora e Rossi de Caçador, Frigorífico Bom Sucesso de Iomerê, Frigorífico Zapelini de Salto Veloso. Também na quinta e sexta-feira (05), os estrangeiros realizaram visitas técnicas aos empreendimentos citados.
O presidente da Cooperativa Saborense, Wolmir de Souza, destacou a importância da oportunidade, que surge como resultado do trabalho árduo efetuado no dia a dia. Ele enfatizou que se trata de uma busca por oportunidades para as pequenas indústrias, ressaltando que a Saborense é uma cooperativa de pequenas agroindústrias que está em busca de expandir seus horizontes para o mercado internacional.
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“A Saborense é uma cooperativa de pequenas agroindústrias que busca construir o mercado interno com seus produtos, propósitos e expertise. Em Caçador, contamos com o apoio do SEBRAE e da Associação Empresarial para enfrentar o desafio de buscar o mercado internacional. Fomos desafiados a pensar na possibilidade de exportar alguns produtos, a exemplo do couro bovino, um produto valioso. Recentemente, houve mudança na legislação que passou a favorecer o processo, facilitando a exportação de couro e de subprodutos de origem animal”, explicou Wolmir de Souza.
Ele também mencionou as reuniões estratégicas realizadas com autoridades governamentais e importadores, destacando o interesse dos empresários russos na importação de couro e a perspectiva de ampliar este mercado para outros produtos agroindustriais. “Neste primeiro momento, estamos focados no couro e subprodutos, mas também consideramos a possibilidade de exportar carne e seus derivados. Os países que estamos mirando têm uma grande demanda por alimentos, e acreditamos que podemos atender a essa demanda não apenas com couro, mas também com carne e outros produtos do agronegócio”, afirmou Wolmir de Souza.
Para o gerente Regional Meio Oeste do Sebrae, Aloisio Salomon, a iniciativa da internacionalização dos produtos regionais representa uma oportunidade significativa para as empresas e consequentemente para o desenvolvimento econômico da região, que irão fortalecer o setor do agronegócio local. “Entender as demandas da comitiva russa e efetivamente conduzir o processo para que ocorram negociações é uma das finalidades do Sebrae. E para isso, precisamos trabalhar na articulação envolvendo a cooperativa Saborense, ACIC e Sebrae”, explica.
A indústria agroalimentar da nossa região tem se destacado não apenas pela qualidade de seus produtos, mas também pela capacidade de estabelecer relações comerciais sólidas com parceiros internacionais. Neste contexto de expansão e reconhecimento, o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACIC), José Carlos Tombini, compartilha uma perspectiva encorajadora. “A vinda de compradores russos é um marco significativo para nós. Esta é uma oportunidade valiosa para agregar valor aos produtos e subprodutos da nossa agroindústria, ampliando nosso alcance no mercado internacional e fortalecendo as bases para futuras parcerias. À medida que essas relações comerciais se desenvolvem, esperamos ver um impacto positivo não apenas nas cifras de exportação, mas também na inovação, sustentabilidade e prosperidade da agroindústria local”, pontua.
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