O cigarro eletrônico tornou-se um dos problemas do século XXI, acendendo o alerta de inúmeros órgãos de saúde. O Ministério da Saúde aproveitou o Dia Mundial Sem Tabaco, na última sexta-feira, 31, para lançar a campanha de combate à utilização de cigarros eletrônicos.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Já a campanha da Organização Mundial da Saúde tem como tema principal “Proteger as crianças da interferência da indústria do tabaco”. O Instituto Nacional de Câncer alerta que o tabagismo é uma grave ameaça à saúde global, matando mais de 8 milhões de pessoas por ano.
Conforme o instituto, a importância do tema escolhido está em assegurar o direito à saúde de crianças, adolescentes, jovens e da população em geral. O Inca lembra que a imposição de limites à indústria do tabaco tem sido uma das prioridades mundiais na área da saúde.
O médico oncologista Rodrigo Kraft, da capital Florianópolis, afirmou que a utilização do cigarro eletrônico é um alerta para todo o Brasil. “Quando a gente observa a incidência do uso de tabaco entre pessoas jovens de países europeus, a gente nota que o Brasil tem um controle muito maior que o deles”, afirma. Para o médico, o que preocupa atualmente é que a alta incidência do uso faça com que esse controle acabe sendo afetado.
Questionado sobre possíveis problemas futuros em decorrência da utilização do cigarro eletrônico, o médico afirmou que, “Se presume que sim, tenha uma probabilidade de aumentar tumores. Então, é com bastante preocupação que a gente vê o aumento do uso”. Kraft afirma ainda que é falsa a afirmação de que o modelo eletrônico é mais saudável.
“Esses dispositivos são mais novos, por serem mais novos a gente tem muito menos dados a respeito de problemas”