Hardways, banda que está há 17 anos na estrada, originária das “cidades gêmeas do Iguaçu” (União da Vitória – PR e Porto União – SC), foi a banda tema do quadro Rock Pinhão do 92 In Rock do sábado 23/09/23. O entrevistado da vez foi o baterista, Lúcio Passos, que nos contou um pouco sobre as inspirações para as composições e também algumas curiosidades.
A banda de classic rock conta atualmente com a sua formação original, Giovani Cimbaluk nos vocais, Cesar Rubel no contrabaixo, Daniel Jarentchuk na guitarra, Wanilton Dudek no teclado e Lúcio Passos na bateria. Todas as suas melodias e letras foram compostas pelos integrantes da banda, hoje são cinco músicas autorais lançadas e que estão disponíveis nas plataforma de áudio. Rape of the Land, It’s Danger, We Need to Believe, Riverside Girl, Lost in the Night e ainda uma regravação de Rock’n in the Free World de Neil Young.
Quando questionado sobre as fontes de inspiração, Lúcio diz que “como em qualquer banda, as ideias vão surgindo durante os ensaios, durante as viagens que fazem para tocar em outras cidades ou até de alguma experiência particular de um dos musicistas”.
Durante a pandemia do Coranavírus as pessoas se viram privadas de ir aos lugares que gostam, de fazer o que gostam e para nós não foi diferente. Tivemos vários shows cancelados e isso fez com que acabássemos ensaiando mais. Diante disso as ideias foram surgindo e nosso primeiro single foi tomando forma, complementa.
Na linha temporal a primeira música a ser criada foi Lost in the Night, depois a pesada Rape of the Land que aborda questão ambientais como a preservação do meio ambiente, essa canção conta com interlúdio no meio muito interessante. É uma canção extensa que conta com quase nove minutos de duração, mas muito gostosa de se ouvir. Na sequência surgiu It’s Danger.
It’s Danger, por exemplo, foi ideia do baixista, César. Em certo sábado ele surgiu para ensaiar com a letra pronta, ali começamos a colocar linhas de bateria, guitarra e a coisa foi fluindo. Em grande parte o César mesmo foi dando “as tintas” de como seria a guitarra e os demais instrumentos. Acabou que ao fim daquele ensaio já tínhamos a música pronta, afirmou Lúcio.
Logo depois veio We Need to Believe, uma balada bem característica do estilo Hard rock com todas aquelas questões que o gênero musical costuma abordar. Na sequência pintou Riverside Girl, um som bem mais “groovado” e gostoso de se ouvir, típica música para se pegar a estrada.
E no fim, como estávamos naquela pegada de produzir um single, achamos por bem finalizar com um cover de Rock’n in the Free World do Neil Young, que está sempre presente nos nossos shows, disse Lúcio.
É comum também que toda banda autoral, principalmente de cidades pequenas, no interior de algum estado, encontre dificuldades para divulgar seu trabalho, marcar shows, tocar em outras cidades, produzir seus discos e até mesmo encontrar um local para ensaiar. Mas, para Lúcio, “uma das principais dificuldades é manter no repertório da banda, em shows, o material autoral. Às vezes pela insegurança que a própria banda tem em apresentar o que criou. Então, eu digo, mantenham o seu material no set list que vão tocar’.
Com 17 anos de estrada e sua formação original, a Hardways espera continuar compondo e lançando seus trabalhos autorais. “Caçador e Videira, a região meio-oeste de Santa Catarina, é uma região onde já tocamos e estamos indo cada vez mais, e é muito gostoso porque nessas viagens a gente conhece mais pessoas, faz novas amizades e novas ideias para composições vão surgindo”, relatou Lúcio. Ele ainda completa dizendo que “esse ano estamos com a agenda bem cheia, talvez até pelo fato da pandemia ter “represado” a vontade das pessoas de sair e curtir o que realmente gostam de fazer, e isso nos motiva a cada vez mais querer fazer o Rock n’ Roll, acontecer.
Como apreciador do rock, fã da Hardways e amigo pessoal dos integrantes da banda eu, Pollenta, apenas posso acrescentar que a mesma qualidade que vocês encontrarão nas músicas nas plataformas de áudio, vocês experimentarão em um show da Hardways.
Hardways tem o selo “MASSA OS VÉIO, ALI!” de qualidade do Pollenta.
Por: Gionei “Pollenta” Cambruzzi Fhynbeen, Jornalista, Locutor e Produtor da Rádio 92 FM de Caçador. Apresentador do Programa 92 In Rock que vai ao ar todos os sábados das 18h às 20h na emissora.
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