A Epagri por meio da Estação Experimental de Caçador e Escritório Municipal realizou dia 20 de dezembro uma reunião com orientações sobre controle de doenças do tomateiro, já que o estado tem passado por um período de muita chuva, umidade e calor, o que é propício para a proliferação de bactérias.
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O pesquisador Fernando Pereira Monteiro afirma que em anos como esse, de chuvas acima da média, a sanidade das lavouras é uma preocupação por parte de técnicos e produtores. “Apresentamos todos os resultados obtidos em pesquisa para o controle de doenças no tomateiro. Estamos em um ano chuvoso e as bactérias são disseminadas pela água. Então buscamos passar todas as informações possíveis para melhorar a sanidade da lavoura e aumentar a produtividade”.
O produtor de tomate na Linha Rio Bugre, Andrei Parizotto, fala sobre todo o trabalho realizado para este controle de doenças e a expectativa da safra. Apesar da queda na produção e aumento de custo para manter a lavoura, o agricultor acredita que o preço do produto possa compensar na hora da colheita, sendo a lei da oferta e procura.
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“Plantamos dia 21 de outubro e ainda não começamos a colher. O maior desafio está sendo controlar as doenças. A umidade e o calor que estão ocorrendo na região facilitam a proliferação de bactérias e isso faz com que aumentem os custos para o controle. A cultura do tomate também exige uma mão de obra muito grande. A produção irá diminuir, mas a perspectiva é de preço bom para a comercialização”.
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