AMA Videira fala sobre o Dia Mundial do Autismo

Hoje, 2 de abril, é o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data dedicada a aumentar a compreensão sobre o transtorno do espectro autista (TEA). Para discutir a relevância deste dia, a RBV conversou com Andréa Berto, uma das fundadoras da AMA Videira, instituição que oferece apoio a pessoas com autismo. “Este dia é essencial para disseminar informações sobre o autismo e conscientizar a sociedade”, afirmou Andréa.

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A AMA Videira, atualmente, atende cerca de 180 crianças, adolescentes e adultos com autismo. No entanto, a fila de espera permanece, com novos pedidos de vaga sendo registrados constantemente.

A luta da instituição, além de conscientizar sobre o autismo, também é pela continuidade do trabalho realizado, garantindo o atendimento de mais pessoas que necessitam de apoio especializado.

Atendimento a todas as idades e necessidades

A AMA oferece suporte a pessoas com autismo desde os dois anos de idade até 25 anos, atendendo todos os níveis de suporte – do nível 1 ao nível 3.

“Temos crianças tanto verbais quanto não verbais, e também atendemos casos com comorbidades associadas”, explicou Andréa.

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O trabalho da instituição não se limita ao ambiente da AMA, sendo essencial também o acompanhamento e apoio das famílias e dos profissionais de saúde.

“A criança autista não pertence apenas à instituição ou à família, ela pertence a toda a sociedade”, completou a fundadora.

Inclusão é a chave

Neste 2 de abril, a mensagem reforçada pela AMA é a importância da inclusão e da empatia em todos os ambientes da sociedade.

“É fundamental que as crianças com autismo sejam acolhidas e incluídas na escola, na comunidade e em todos os outros espaços”, destacou Andréa.

Para ela, a conscientização não deve se limitar ao mês de abril, mas precisa ser uma prática constante ao longo do ano.

Portas abertas para a comunidade

A AMA Videira se mantém de portas abertas para quem deseja conhecer mais sobre o trabalho realizado.

“Temos uma equipe de profissionais, como assistentes sociais e psicólogos, prontos para orientar e esclarecer dúvidas de quem quer ajudar ou entender mais sobre o autismo”, afirmou Andréa.

A instituição convida a comunidade a visitar suas instalações e se engajar na luta pela inclusão das pessoas com autismo.

Andréa fez um apelo para que a conscientização sobre o autismo aconteça durante todo o ano, e não apenas em abril.

“Durante o mês, as redes sociais ficam azuis e a visibilidade aumenta, mas precisamos lembrar que o transtorno não tira férias. Ele afeta as famílias todos os dias”, concluiu.

A conscientização deve ser uma prática constante, para garantir que as pessoas com autismo e suas famílias tenham o apoio e o respeito que merecem ao longo do ano.

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