Como plantar alecrim no chão sem que ele vire um arbusto descontrolado
É só jogar uma muda de alecrim na terra e deixar o tempo agir? Nem pense nisso. Plantar alecrim no chão sem que ele vire um arbusto descontrolado exige mais atenção do que muita gente imagina. Essa erva rústica, aromática e medicinal se adapta bem ao solo brasileiro, mas cresce vigorosamente e pode tomar conta de tudo se não for bem manejada. A boa notícia? Com algumas decisões estratégicas, você colhe folhas frescas o ano todo e ainda mantém o visual do jardim sob controle.
O alecrim ama sol pleno e solos bem drenados, mas isso não quer dizer que qualquer cantinho ensolarado vai funcionar. Se você quer plantar alecrim no chão, escolha um espaço onde ele possa se expandir sem sufocar outras plantas — de preferência longe de espécies que exijam muita água.
Evite canteiros apertados e bordas de muros: ali, ele cresce espremido e tende a alongar demais os ramos, ficando desajeitado. O ideal é reservar pelo menos 60 cm de diâmetro livre ao redor da muda. E mais: prepare a terra com areia grossa e composto orgânico, criando um solo leve e solto que evita o acúmulo de umidade.
O maior erro de quem planta alecrim no chão é ignorar o poder de crescimento dessa planta. Com raízes profundas e galhos lenhosos, o alecrim pode virar um arbusto com mais de 1 metro de largura se for deixado sem poda. Para evitar esse cenário, o segredo está em duas frentes: poda regular e contenção natural.
Comece a moldar o alecrim desde jovem. Assim que a muda estiver com cerca de 30 cm, corte as pontas dos ramos principais. Isso estimula a ramificação lateral e mantém o porte mais baixo e arredondado. Repita essa poda de formação a cada dois meses nos primeiros seis meses.
Depois disso, entre com podas de manutenção: corte os galhos mais longos e os que estiverem crescendo para fora do formato desejado. E aqui vai um truque de ouro: plante o alecrim perto de pedras, caminhos ou limites físicos que inibam o avanço desordenado das raízes.
Mesmo sendo uma planta resistente, o alecrim precisa de certos cuidados para crescer de forma equilibrada. A rega, por exemplo, deve ser feita somente quando o solo estiver completamente seco. Excesso de água causa apodrecimento das raízes e atrai fungos — além de deixar o crescimento mais fraco e desordenado.
Outro ponto importante: nunca adube demais. O alecrim se dá bem com solos pobres, e fertilizantes em excesso fazem com que ele cresça rápido demais, com galhos fracos e aroma diluído. Um pouco de composto orgânico a cada 3 meses já é suficiente.
Se você quer um alecrim produtivo e bonito, saiba que a colheita também influencia na forma da planta. O ideal é cortar sempre os ramos mais jovens, nunca removendo mais que 30% da folhagem de uma só vez.
A melhor hora para colher é de manhã, depois que o orvalho secou. Use uma tesoura de poda limpa e afiada, e aproveite para remover galhos secos ou ralos. Isso ajuda a manter o visual limpo e direciona a energia da planta para os pontos mais fortes.
E se você chegou tarde e o alecrim já está grande demais? Dá para recuperar, sim, mas com calma. Nunca pode radicalmente — isso pode matar a planta. Vá reduzindo aos poucos: corte um terço dos ramos a cada 30 dias, até chegar ao tamanho desejado.
Depois disso, retome o ciclo de podas leves e regas controladas. Em poucos meses, o alecrim volta a ter um formato compacto, com ramos novos, mais cheirosos e fáceis de colher.
Plantar alecrim no chão é uma forma prática de ter sempre essa erva por perto, mas sem os devidos cuidados, ele pode virar mais dor de cabeça do que solução. Com podas estratégicas, solo bem drenado e limites físicos no jardim, você garante um alecrim bonito, controlado e útil por muitos anos.
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