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2024 será o ano mais quente já registrado

Aquecimento global de 2024 ultrapassa 1,5°C, alertando para catástrofes

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Terra

O ano de 2024 será o mais quente já registrado na história, ultrapassando o limiar de 1,5°C de aquecimento global, estabelecido pelo Acordo de Paris. O anúncio foi feito pelo observatório europeu Copernicus nesta segunda-feira (09). A confirmação veio após um novembro extremamente quente, que foi 1,62°C acima da média histórica. A previsão é de que a temperatura média global ultrapasse 1,5°C em relação ao período pré-industrial.

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Novembro foi marcado por tufões devastadores na Ásia e secas históricas na África Austral e na Amazônia. Esses eventos climáticos extremos evidenciam os danos causados pelo aquecimento global.

A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o mundo não está conseguindo reduzir a poluição por carbono, o que agrava as secas, ondas de calor e chuvas torrenciais. Esses fenômenos já causaram perdas econômicas e mortes.

Atualmente, as políticas climáticas estão levando o planeta a um aquecimento de até 3,1°C até o final do século, muito acima do limite de 1,5°C estabelecido. Caso as promessas de ação climática sejam cumpridas, o aquecimento pode ser reduzido para 2,6°C.

Os países têm até fevereiro de 2025 para revisar suas metas climáticas para 2035, mas os acordos da COP29, em novembro, podem justificar uma abordagem mais tímida.

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Em 2024, as catástrofes naturais, agravadas pelo aquecimento, causaram perdas de 310 bilhões de dólares globalmente.

O fenômeno El Niño, de 2023, elevou ainda mais as temperaturas, e os climatologistas alertam que 2024 pode ser ainda mais quente. O climatologista Robert Vautard explicou que, após o El Niño, as temperaturas continuam altas e o arrefecimento será lento.

Além disso, um estudo publicado na revista Science revelou que, em 2023, a Terra refletiu menos energia solar para o espaço. Isso foi causado pela redução das nuvens de baixa altitude e pela diminuição da cobertura de gelo.

Na Antártida, a camada de gelo continua a derreter em níveis historicamente baixos, com novos recordes de derretimento registrados em novembro, segundo o Copernicus.

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