Clima

2024 será o ano mais quente já registrado

O ano de 2024 será o mais quente já registrado na história, ultrapassando o limiar de 1,5°C de aquecimento global, estabelecido pelo Acordo de Paris. O anúncio foi feito pelo observatório europeu Copernicus nesta segunda-feira (09). A confirmação veio após um novembro extremamente quente, que foi 1,62°C acima da média histórica. A previsão é de que a temperatura média global ultrapasse 1,5°C em relação ao período pré-industrial.

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS

Novembro foi marcado por tufões devastadores na Ásia e secas históricas na África Austral e na Amazônia. Esses eventos climáticos extremos evidenciam os danos causados pelo aquecimento global.

A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o mundo não está conseguindo reduzir a poluição por carbono, o que agrava as secas, ondas de calor e chuvas torrenciais. Esses fenômenos já causaram perdas econômicas e mortes.

Atualmente, as políticas climáticas estão levando o planeta a um aquecimento de até 3,1°C até o final do século, muito acima do limite de 1,5°C estabelecido. Caso as promessas de ação climática sejam cumpridas, o aquecimento pode ser reduzido para 2,6°C.

Os países têm até fevereiro de 2025 para revisar suas metas climáticas para 2035, mas os acordos da COP29, em novembro, podem justificar uma abordagem mais tímida.

Veja também

Programa vai oferecer 100 mil vagas em cursos técnicos até 2026

Programa habitacional de SC beneficiará mais de 34 mil famílias

Em 2024, as catástrofes naturais, agravadas pelo aquecimento, causaram perdas de 310 bilhões de dólares globalmente.

O fenômeno El Niño, de 2023, elevou ainda mais as temperaturas, e os climatologistas alertam que 2024 pode ser ainda mais quente. O climatologista Robert Vautard explicou que, após o El Niño, as temperaturas continuam altas e o arrefecimento será lento.

Além disso, um estudo publicado na revista Science revelou que, em 2023, a Terra refletiu menos energia solar para o espaço. Isso foi causado pela redução das nuvens de baixa altitude e pela diminuição da cobertura de gelo.

Na Antártida, a camada de gelo continua a derreter em níveis historicamente baixos, com novos recordes de derretimento registrados em novembro, segundo o Copernicus.

Nossas Redes Sociais

YouTube

Facebook

Instagram

Silvia Helena Zatta

Recent Posts

Homem morre após ferimento de arma branca na perna

Na manhã deste sábado (18), uma guarnição dos Bombeiros Militares de Santa Cecília foi acionada…

28 minutos ago

Cobalchini anuncia R$ 900 mil em recursos para Calmon

Na noite desta quinta-feira (15), o deputado federal Valdir Cobalchini esteve em Calmon para anunciar…

53 minutos ago

Ação policial identifica adolescente vítima de exploração

Na noite de quinta-feira (15), a Polícia Militar de Caçador participou de mais uma etapa…

1 hora ago

Tangará inicia projeto com oficinas do SESI e SENAI

Estudantes do 8º e 9º ano da Escola Municipal Crescer e Aprender, em Tangará, estão…

2 horas ago

Como deixar o vidro do box brilhando sem usar produtos caros nem passar trabalho

Pouca gente confessa, mas todo mundo repara: o vidro do box opaco, cheio de manchas…

3 horas ago

Evite esse erro ao limpar o micro-ondas: ele pode causar cheiro e danos invisíveis

Você já sentiu um cheiro estranho vindo do micro-ondas mesmo depois de limpá-lo? Pode parecer…

3 horas ago

This website uses cookies.