Caçador volta a sofrer com alagamentos provocados pelas cheias do Rio do Peixe e Rio Caçador. As chuvas que caíram desde a madrugada de sábado e perduraram até a madrugada de domingo, fizeram com que os rios saíssem de seu leito normal e invadissem ruas e propriedades.
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O coordenador da Defesa Civil de Caçador, Sérgio Eloy Bisotto, comenta que esta era mesmo a previsão divulgada no início da semana, e que o acumulado de chuva nas últimas 24 horas chegou a 106 milímetros, sendo que para todo o mês era esperada uma média de 160 milimetros.
“Desta vez a chuva veio compassada, e isso fez com que boa parte da água passasse por Caçador no leito normal dos rios, o que foi positivo. Mesmo assim alguns pontos foram inundados e foram promovidos isolamentos pois alguns motoristas insistiam em passar pelos pontos”, detalha.
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Ele fala que por volta das 7h30 da manhã deste domingo o Rio do Peixe chegou a 3,54 metros acima do nível normal, e que o ponto crítico para Caçador é 3,70 metros. “Agora os rios começam a baixar mas ainda temos previsão de pancadas de chuva forte no final da tarde e noite de domingo, mas não é algo concreto pois são em pontos localizados do Estado. No entanto todos devemos ficar atentos pois se essas chuvas atingirem Caçador e principalmente as cabeceiras dos rios, eles subirão novamente e teremos problemas. A recomendação é que as famílias que moram próximas ao Rio do Peixe e Rio Caçador estejam preparadas para a retirada de seus pertences”.
Alguns pontos de alagamento – Pista Olípimpica, Estádio Municipal e ruas adjacentes, Rua Aristeu Porto Lopes (Ponte do Arco), Rua Irmão Guido Gabriel (próximo ao Chaminé).
Assentamento Hermínio Gonçalves segue isolado
Os dois acessos ao Assentamento Hermínio Gonçalves seguem alagados devido as chuvas. Em um dos acessos o alagamento ocorreu devido a um bueiro entupido. Já na outro, as águas do Rio Caçador invadiram a rua.
Sudoeste do Paraná embaixo dágua
Bisotto ressaltou com em contato com as Defesas Civis do Sudoeste do Paraná, a informação é de que várias cidades foram atingidas por fortes chuvas e os alagamentos já são comparados com a enchente de 1983. Municípios como Dois Vizinhos, Ampere, Capitão Leonidas Marques e Coronel Vivida sofrem com as cheias. Os vertedouros das barragens existentes na região estão todos abertos e mesmo assim existem barragens onde a água está passando por cima.
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