Ícone do site PortalRBV

Fenômeno La Niña retorna e deve afetar clima até fevereiro de 2026

Fenômeno La Niña retorna e deve afetar clima até fevereiro de 2026

Foto: Divulgação

A Administração Atmosférica e Oceânica dos EUA (NOAA) anunciou o retorno do La Niña, que deverá influenciar o clima global até dezembro de 2025 ou fevereiro de 2026. O fenômeno climático se caracteriza pelo resfriamento das águas superficiais do Pacífico e pela queda nas temperaturas médias globais. Para ser oficialmente reconhecido, é necessário que a anomalia da temperatura da superfície do mar fique abaixo de –0,5 °C durante três trimestres móveis consecutivos.

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS

Segundo a NOAA, tais condições já começaram a aparecer em setembro de 2025, com expansões de temperaturas abaixo da média em toda a região central e leste do Pacífico equatorial. O índice Niño‑3.4 registrou anomalias negativas, confirmando o início da fase fria.

“Mesmo uma La Niña fraca pode influenciar o regime de chuvas e a temperatura no Brasil, especialmente entre novembro e fevereiro”, afirmou Patrícia Cassoli.

O que é La Niña?

La Niña é um padrão climático natural no qual as águas do Pacífico equatorial ficam mais frias que o normal. Isso altera padrões atmosféricos elevados e interfere no clima mundial.

O fenômeno é oposto ao El Niño, caracterizado por águas mais quentes do que a média.

Efeitos esperados no Brasil

Durante a La Niña, o Brasil costuma apresentar chuvas acima da média no Norte e Nordeste e períodos mais secos no Sul.

Também há maior risco de incêndios na Amazônia e Pantanal quando as precipitações diminuem em meses críticos.

Vale notar que os efeitos variam a cada episódio, especialmente em casos de intensidade fraca.

Além disso, o fenômeno pode causar temperaturas mais amenas no Centro‑Oeste e no Sudeste, alterando padrões de frio e calor nas regiões brasileiras.

Nossas Redes Sociais

YouTube

Facebook

Instagram

Sair da versão mobile