Curiosidades

8 atitudes que mostram que você é da classe média baixa brasileira

A classe média baixa vive entre dois mundos: tem acesso a certos bens e serviços, mas com esforço, cuidado e muita adaptação. É um grupo que batalha para manter alguma estabilidade, mesmo com o orçamento sempre no limite. E são as atitudes do dia a dia que revelam quem faz parte dessa realidade tão brasileira.

A classe média no Brasil engloba três grupos (A, B e C), com diferentes níveis de poder aquisitivo, a partir da renda gerada por cada indivíduo. Pode-se considerar que esse público tem renda suficiente para sobreviver e, ainda, investir em outros setores da economia, como turismo, varejo e outros de maior poder aquisitivo. Os demais, não têm a mesma condição.

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Conforme a pesquisa da Tendências Consultoria, as rendas de indivíduos da classe média no Brasil são as seguintes:

Classe A: renda superior a R$ 25,2 mil;

Classe B: renda de R$ 8,1 mil até R$ 25,2 mil;

Classe C: renda de R$ 3,4 a R$ 8,1 mil (classe média baixa);

Classe D e E: renda de até R$ 3,4 mil.

Veja agora comportamentos típicos que entregam de forma sutil (ou nem tanto) que você é da classe média baixa no Brasil.

1. Parcelar tudo, mesmo que o valor seja baixo

A lógica é simples: é melhor pagar aos poucos do que se comprometer com tudo de uma vez. Não importa se o item custa R$ 80 — se der pra dividir em 5 vezes, melhor ainda. Parcelar é uma forma de manter o fluxo de caixa “sob controle”, mesmo que isso signifique ter várias faturas pendentes ao mesmo tempo.

2. Evitar comer fora e achar tudo caro

Almoçar na rua é exceção. Quando acontece, é com pesquisa no app, comparação de preço e até cupom de desconto. Ver um hambúrguer custando R$ 30 parece uma provocação. A comida de casa, além de mais barata, tem outro valor: representa cuidado, economia e sobrevivência prática.

3. Usar o ventilador até o limite e só ligar o ar-condicionado em “casos extremos”

Ter ar-condicionado em casa é quase um luxo — e usá-lo, mais ainda. A conta de luz já assusta com o básico, então o aparelho fica como item emergencial. Enquanto isso, o ventilador de mesa vira fiel companheiro, mesmo com aquele barulho que indica que ele já devia ter sido trocado há anos.

4. Ir ao shopping como lazer gratuito

Na classe média baixa, o shopping é mais do que um centro de compras: é um refúgio gratuito e seguro. Ar-condicionado, banheiros limpos, água gelada, e às vezes até uma promoção de pipoca. Comprar, quase nunca. Mas dar uma volta, olhar vitrines e aproveitar o passeio é um alívio no meio da correria.

5. Priorizar o plano de saúde básico, mesmo apertado

Manter o plano de saúde, mesmo o mais simples, é prioridade. Isso porque depender 100% do SUS gera insegurança, principalmente em emergências. Mesmo que pese no orçamento, cortar esse gasto seria como abrir mão de uma rede mínima de proteção.

6. Improvisar consertos com o que tiver em casa

Se algo quebra, a primeira reação não é chamar um técnico — é buscar uma solução caseira. Um pedaço de arame, fita isolante, cola quente… tudo vira ferramenta. Não é desleixo: é necessidade. Chamar assistência só acontece quando o “jeitinho” já não dá mais conta.

7. Levar marmita para o trabalho e sentir orgulho disso

Levar comida de casa virou símbolo de inteligência financeira. A marmita representa economia, praticidade e até saúde. Quem é da classe média baixa não tem vergonha disso — pelo contrário. Sabe que comer fora diariamente não cabe no bolso e que preparar sua própria refeição é uma forma de resistir.

8. Viver com medo de perder o emprego — mesmo ganhando pouco

A maior insegurança não é o salário baixo, mas a falta de garantia. Qualquer demissão desestrutura tudo: aluguel, alimentação, escola, transporte. A estabilidade é frágil, e o receio de não conseguir outra vaga rapidamente é um peso constante. Por isso, a relação com o trabalho é de esforço, dedicação… e medo.

Dignidade em meio ao aperto

A classe média baixa é feita de brasileiros que lutam todos os dias pra manter uma vida minimamente confortável, mesmo com poucos recursos. São pessoas que vivem com o pé no chão, mas não deixam de sonhar. E essas atitudes — tão comuns quanto silenciosas — são a prova de que sobreviver com dignidade é um dos maiores atos de resistência.

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Fabiano Souza

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