A idosa, Neide Rossi, de 73 anos, que foi velada por engano enquanto estava viva, faleceu nesta terça-feira (03). Seu segundo velório ocorreu na quarta-feira (04). O erro envolvendo a Santa Casa de Ribeirão Preto e a funerária gerou indignação das famílias envolvidas, que decidiram processar o hospital por danos morais.
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A confusão começou quando a Santa Casa informou erroneamente a morte de Neide Rossi, internada por pneumonia.
Na verdade, quem havia falecido era Neide Basso, de 81 anos, hospitalizada com infecção urinária.
A funerária recolheu o corpo de Neide Basso sem verificar corretamente o atestado de óbito e realizou o velório na família errada.
Após 45 minutos de cerimônia, os familiares de Neide Rossi perceberam que o corpo não era dela. A descoberta trouxe alívio momentâneo ao saberem que ela ainda estava viva.
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Porém, menos de uma semana depois, Neide Rossi morreu devido à pneumonia, causando nova comoção e despesas com um segundo velório.
Desdobramentos
As famílias das duas idosas registraram boletim de ocorrência e planejam processar a Santa Casa. O advogado Eduardo Silveira afirmou que os custos do velório de Neide Rossi devem ser reembolsados. Ele também destacou que as famílias podem buscar indenização por danos morais devido ao erro.
Daniel Basso, irmão de Neide Basso, relatou que o hospital dificultou o acesso da família à idosa no sábado, dia de sua morte. A comunicação do falecimento ocorreu apenas por redes sociais. O corpo de Neide Basso, mesmo após devolvido, não teve o erro esclarecido pelo hospital.
A Santa Casa, em nota, manifestou solidariedade à família da idosa. No entanto, o caso expôs falhas graves de comunicação e procedimentos, gerando comoção e indignação na cidade.
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