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Por falta de verba, MEC não garante livros de disciplinas básicas para o fundamental de 2026

As crianças do 1º ao 5º ano das escolas públicas, por enquanto, receberão apenas os livros de Português e Matemática

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações O Globo

O Ministério da Educação (MEC) informou às editoras que, por falta de verba, não conseguirá adquirir todos os livros didáticos para 2026. Apenas Português e Matemática serão comprados inicialmente para o 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Já no ensino médio, apenas 60% dos títulos previstos chegarão no início do ano, e os outros 40% serão adquiridos durante o ano, o que pode gerar atrasos de até seis meses.

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O MEC justificou a medida dizendo que, “considerando o cenário orçamentário desafiador”, adotou a “compra escalonada como estratégia para o ensino fundamental”.

 A pasta confirmou que os demais livros serão comprados numa segunda fase, embora não tenha informado se isso ocorrerá ainda em 2025.

As aquisições para a EJA estão garantidas, com licitação em fase final, e as ações para o ensino médio serão definidas posteriormente .

O orçamento disponível é de R$ 2 bilhões, mas o necessário seria entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões, segundo a Abrelivros.

Para o ensino fundamental, a compra inicial abrangeu cerca de 23 milhões de livros de Português e Matemática, deixando de fora cerca de 36 milhões de exemplares de História, Geografia, Ciências e Artes, especialmente os “consumíveis” usados nos anos iniciais.

Nas escolas, a falta de livros consumíveis significa que alunos do 1º ao 3º ano, e aqueles do 1º ao 5º ano em Artes, ficarão sem material se a segunda fase não ocorrer a tempo.

As editoras alertam que isso representa um “retrocesso inaceitável” e prejudica o direito de aprendizagem.

Para o ensino médio, o MEC pretende dividir a encomenda dos 84 milhões de exemplares: 60% para início de 2026 e 40% no meio do ano, chegando até junho, o que pode atrasar o cronograma escolar

Esse atraso se soma aos desdobramentos da transição do Novo Ensino Médio, que retorna ao modelo tradicional a partir de 2026.

Representantes das editoras dizem estar em uma “encruzilhada difícil”, pois não se sabe quais estados serão priorizados nos lotes iniciais, e isso pode agravar desigualdades regionais.

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