Sindicato anuncia greve de professores a partir do dia 15 de abril. Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e as entidades sindicais também organizam uma paralisação para a quarta-feira (3).
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A mobilização reivindica a recomposição salarial e a reestruturação da carreira docente, além de protestar contra a precarização das condições de trabalho. A greve foi aprovada pelo Setor das Ifes (Instituições Federais de Ensino) do sindicato em reunião com representantes de 37 seções sindicais.
Uma nova rodada de assembleias ocorre desde terça-feira (26) até o dia 9 de abril para a organização do movimento e discussão das pautas.
Em seguida, uma outra reunião do Setor das Ifes está marcada para 10 de abril, com tempo hábil de 72 horas para informar o governo e as reitorias sobre a deflagração de greve a partir do dia 15.
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O movimento abrange professores de universidades federais, institutos federais e Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica). Se a paralisação for confirmada, os docentes podem se unir aos servidores técnico-administrativos em educação, em greve desde 11 de março.
Professores da UFSC vão entrar em greve?
Em assembleia geral extraordinária na quarta-feira (27), os professores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) decidiram aderir à paralisação do dia 3 de abril. A categoria se solidarizou com o movimento dos servidores, que também protestam pela reestruturação da carreira.
Uma nova assembleia do Apufsc-Sindical (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) será realizada no mesmo dia para debater os encaminhamentos da greve e decidir se a categoria vai aderir à greve nacional.
Os professores do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) também paralisarão os trabalhos por 24 horas na data. Em assembleia, a categoria docente deve decidir se adere ou não à mobilização nacional que começa em 15 de abril.