O Papa Francisco declarou, neste sábado (25), que a Igreja Católica está aberta a fixar um domingo permanente para a Páscoa. A mudança busca alinhar a data entre as igrejas Católica e Ortodoxa, que atualmente celebram o feriado em dias diferentes.
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Atualmente, a Igreja Católica define a Páscoa com base no calendário gregoriano, implementado em 1582 e amplamente utilizado no mundo. Esse método calcula a data a partir do primeiro domingo após a primeira lua cheia do equinócio de primavera.
Por outro lado, a Igreja Ortodoxa utiliza o calendário juliano, em vigor antes do século 16. Esse sistema, menos preciso, causa diferenças de semanas na celebração entre as duas tradições religiosas.
A proposta do Papa visa promover unidade entre os cristãos e facilitar a organização das celebrações litúrgicas e familiares. A questão da unificação das datas da Páscoa é debatida há décadas, mas ainda enfrenta desafios históricos e culturais.
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A fixação de uma data única para a Páscoa beneficiaria a comunicação global e fortaleceria o simbolismo de união entre as igrejas. Além disso, o alinhamento atenderia a um desejo antigo de cristãos ao redor do mundo, reduzindo divergências.
Historicamente, o debate sobre a Páscoa está atrelado às diferenças entre os dois calendários, criados em momentos distintos. Enquanto o calendário gregoriano ajusta o tempo com mais precisão, o juliano segue tradições antigas, ainda preservadas por algumas comunidades.
O diálogo entre as igrejas Católica e Ortodoxa ganha força com essa iniciativa, sinalizando maior cooperação. A unificação da data reforça o compromisso de ambas em buscar pontos de convergência, respeitando tradições e práticas.
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