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Acadêmicos de Fisioterapia atuam com idosos na ILPI São José

Acadêmicos de Fisioterapia atuam com idosos na ILPI São José

Fotos: ILPI São José

A ILPI São José passou a contar com atendimentos regulares realizados por acadêmicos do curso de Fisioterapia da Uniarp, duas vezes por semana, sempre às segundas e quintas-feiras. A iniciativa busca promover saúde, autonomia funcional e melhor qualidade de vida aos idosos acolhidos na instituição.

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Segundo o professor doutor Alan Bahr, responsável pelo projeto, o trabalho é fundamentado na fisioterapia baseada em evidências e tem como foco tanto a prevenção quanto a recuperação. “A fisioterapia entra como agente de prevenção, promoção ou recuperação da saúde, com o objetivo de melhorar a autonomia funcional e possibilitar que os idosos desempenhem atividades do dia a dia, como caminhar, escovar os dentes ou pentear o cabelo”, explicou.

O professor destacou ainda que os efeitos do envelhecimento se tornam mais intensos com o passar do tempo, o que reforça a importância dos cuidados precoces. “Se você quer uma qualidade de vida na velhice, precisa se cuidar a partir dos 30 anos”, afirmou.

Atualmente, nove acadêmicos participam da ação, divididos em dois grupos de atendimento. Eles aplicam práticas alinhadas às evidências científicas mais atuais, considerando as necessidades específicas de cada idoso.

Para o professor, a atuação dos estudantes dentro da ILPI nem sempre tem como objetivo a recuperação total, mas sim a manutenção das funções já existentes e a busca de maior qualidade de vida. “Quanto mais avançado o envelhecimento, mais difícil é o processo de recuperação. Muitas vezes, o nosso papel é manter e dar condições para que eles desempenhem suas atividades”, completou.

A atuação da ILPI São José

A ILPI São José, serviço de acolhimento institucional da assistência social de alta complexidade, atende pessoas idosas e adultos com deficiência que necessitam de cuidados especializados.

Segundo a assistente social Mirella Urio, o encaminhamento para o serviço é feito pelo Ministério Público e pelo CRES (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), em parceria com a Prefeitura Municipal, através da equipe de acompanhamento familiar.

Atualmente, a instituição abriga 12 acolhidos, entre idosos e adultos com deficiência. A maioria apresenta grau de dependência elevado, além de algumas pessoas com transtornos mentais, reforçando a complexidade do atendimento.

Mirella destacou a importância de manter os acolhidos inseridos na sociedade. “As visitas da comunidade são sempre muito bem-vindas. O acolhimento vai além de uma casa; ele busca garantir interação social e participação comunitária”, afirmou.

A assistente social também reforçou a necessidade de doações para manter o funcionamento da instituição. Entre os itens mais solicitados estão fraldas G e GG, roupas, produtos de higiene pessoal e alimentos. Roupas não utilizadas pelos acolhidos são encaminhadas ao bazar da ILPI, gerando recursos para melhorias no atendimento e na alimentação dos residentes.

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