No mundo conectado de hoje, onde as redes sociais influenciam cada vez mais decisões do dia a dia, até a alimentação virou alvo de modismos e informações enganosas. Alimentos tradicionais, importantes para uma dieta equilibrada, passaram a ser injustamente classificados como vilões, enquanto produtos industrializados “zero” ou “sem isso ou aquilo” ganham espaço nas prateleiras e na mesa do brasileiro.
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A nutricionista Amanda Schuler alerta para o risco dessas trocas: ao buscar produtos com menos calorias ou sem determinados ingredientes, muitas pessoas acabam consumindo aditivos químicos que podem ser ainda mais prejudiciais para a saúde.
“O mercado oferece rótulos chamativos que prometem milagres, mas o consumidor esquece de olhar o que realmente está substituindo aquele ingrediente removido”
Ela destaca situações comuns, como a troca de um suco natural por refrigerantes “zero açúcar”, que podem até fazer sentido em casos específicos — como para diabéticos — mas não devem ser adotados como regra para todos.
Segundo a nutricionista, é essencial questionar informações que circulam na internet, muitas vezes sem embasamento científico. “As pessoas trocam uma fruta por uma gelatina diet, sem considerar quantos aditivos químicos estão presentes. E esquecem que frutas fazem parte da alimentação humana há séculos”, destaca Amanda. A profissional reforça que a nutrição vai muito além de emagrecimento: “Está na base da nossa saúde desde o útero. Comer bem garante disposição, produtividade e qualidade de vida”.
Para manter uma alimentação saudável de verdade, a dica é clara: procure sempre orientação de um nutricionista, desconfie de dietas da moda e não substitua alimentos naturais por industrializados sem avaliar o impacto no seu organismo. Informação correta é a chave para comer bem, com equilíbrio, sem cair em armadilhas da internet.