O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, desde o último dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia delicada no intestino.
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Segundo o boletim médico atualizado neste sábado (26), Bolsonaro apresenta estado clínico considerado “estável, sem febre ou alterações na pressão arterial”, conforme descrevem os profissionais responsáveis pelo acompanhamento. Apesar disso, ele continua sob observação intensiva, sem previsão de alta hospitalar.
A cirurgia foi necessária para tratar uma suboclusão intestinal, que é uma obstrução parcial do intestino. A condição foi provocada por aderências formadas após as múltiplas cirurgias que ele realizou desde o atentado a faca sofrido em 2018, durante a campanha eleitoral.
No momento, os médicos ainda monitoram o funcionamento do fígado, que está em processo de recuperação.
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O tratamento foca no controle das alterações laboratoriais hepáticas. Ainda persistem os sintomas de gastroparesia, que é o retardo no esvaziamento do estômago. Além disso, o ex-presidente ainda não apresentou movimentos intestinais espontâneos, o que inviabiliza a alimentação por via oral ou mesmo por sonda gástrica.
Sem receber visitas
A recomendação médica é que Bolsonaro não receba visitas, com exceção de familiares próximos. Apesar disso, algumas figuras públicas têm comparecido ao hospital. Entre elas estão o pastor Silas Malafaia e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Após a longa cirurgia de 12 horas, Bolsonaro chegou a aparecer caminhando nos corredores do hospital, acompanhado pela equipe médica, o que tranquilizou apoiadores.
Enquanto permanece em tratamento, a equipe médica reforça a necessidade de repouso absoluto e monitoramento constante, com o objetivo de garantir a plena recuperação do ex-presidente.
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