O Brasil recuperou o certificado de país livre de sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), perdido em 2019. A conquista foi anunciada pelo diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em evento realizado nesta terça-feira (12), em Brasília. A ministra comemorou a vitória, destacando o empenho dos vacinadores e da população.
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A recertificação é resultado de um esforço conjunto para ampliar a vacinação e impedir a disseminação do sarampo. O Brasil manteve uma cobertura vacinal crescente, superando as dificuldades enfrentadas por um país com desigualdades regionais.
Em 2019, o sarampo voltou a circular, o que levou à perda do certificado. Porém, desde 2022, não foram registrados novos casos locais da doença, com todos os casos de 2024 sendo importados.
Em 2023, o país foi elevado de “país endêmico” para “país pendente de reverificação”, e após visitas técnicas da Opas, o Brasil foi novamente certificado. Isso faz com que a região das Américas seja a única do mundo livre do sarampo.
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Contudo, o diretor da Opas alertou que, devido à circulação do vírus em outras partes do mundo, a vigilância constante e a vacinação continuam sendo essenciais.
O Brasil, que não ultrapassa 90% de cobertura vacinal completa desde 2014, teve avanços nos últimos anos, com 91,2% da população recebendo a primeira dose da vacina e 81,3% completando o esquema vacinal em 2024.
No entanto, é necessário avançar, especialmente com a segunda dose, para garantir a erradicação da doença no país. O imunizante está disponível gratuitamente em toda a rede pública para crianças e adultos não vacinados.
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