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Caçadorense fala sobre o transplante de pâncreas e escolta da PRF

Caçadorense fala sobre o transplante de pâncreas e escolta da PRF

Imagens: Portal RBV

Uma jornada marcada pela fé, pela esperança e pela solidariedade mudou para sempre a vida da caçadorense Miriane Fátima dos Santos, de 36 anos. Ela foi submetida recentemente a um transplante de pâncreas no Hospital Santa Isabel, em Blumenau, após uma viagem de urgência que contou com escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A história emocionou a região e reforçou a relevância da doação de órgãos no Brasil.

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Anos de espera e tentativas

Há 12 anos, Miriane já havia passado por um transplante de rim em Joinville. Desde então, enfrentou o desafio de viver com diabetes mellitus ácida, aguardando a chance de realizar o transplante de pâncreas. Foram 36 anos de espera, permeados por incertezas e tentativas frustradas.

“É algo primeiramente que deixa um pouco angustiada, porque todo momento você em qualquer lugar pode ser chamado”, relatou.

Não foi uma caminhada fácil. Em 10 oportunidades, ela se deslocou até Blumenau, mas em todas o órgão disponível não apresentava compatibilidade. Na 11ª vez, finalmente recebeu a notícia aguardada: havia chegado a sua vez. A preparação foi tão imediata que ocorreu no setor de maternidade do hospital, e não em uma sala de cirurgia convencional.

Escolta e adrenalina na estrada

A urgência exigiu que Miriane fosse levada de forma rápida do veículo do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) de Caçador até Blumenau. Para garantir a chegada em tempo hábil, a PRF entrou em ação e realizou uma escolta pela BR, inclusive conduzindo a viatura em sentido contrário em alguns trechos.

“A PRF entrou em contato conosco, o Bruno (motorista) conversou com eles e eles nos escoltaram… Foi um perigo de acidente e adrenalina”, recordou a caçadorense.

Entre medo e emoção, a paciente manteve firme sua fé. Antes de sair, fez uma oração pedindo que sua experiência pudesse inspirar outras pessoas a acreditarem no poder da esperança.

Sorte, fé e vida nova

No dia do procedimento, sete pacientes aguardavam pelo mesmo órgão. Apenas Miriane e outra pessoa não haviam ingerido chocolate, mantendo o jejum necessário. A escolha final recaiu sobre ela, que recebeu a confirmação de que seria operada.

Após o transplante, Miriane descreveu a sensação como um verdadeiro recomeço. “Senti que nasci de novo”, afirmou.

Um apelo pela solidariedade

Emocionada e grata pela nova oportunidade de viver, Miriane deixou uma mensagem à sociedade, pedindo que mais pessoas se tornem doadoras de órgãos.

“Quando se perde um ente querido, pode ser doloroso para os familiares, mas você pode salvar uma vida”, destacou.

A história da caçadorense Miriane ecoa como testemunho de que, mesmo no luto, o gesto da doação representa um ato de amor capaz de transformar destinos.

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