Cientistas brasileiros avançam na luta contra o Alzheimer com uma nova substância derivada da cetamina, chamada HNK. A pesquisa mostrou a possibilidade de restaurar a memória com o uso de uma substância derivada da cetamina, chamada de HNK (sigla para hidroxinorketamina).
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A HNK, ou hidroxinorketamina, demonstrou potencial para restaurar a memória ao promover a produção de proteínas essenciais para a comunicação neuronal. Essa descoberta oferece uma nova esperança para os pacientes com Alzheimer.
O estudo foi conduzido pelo neurocientista Felipe Ribeiro, da UFRJ, com contribuições do professor Sergio Ferreira.
A pesquisa revelou que a HNK pode ajudar a formar novas memórias, mesmo na presença das placas de beta-amiloide.
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A substância atua na capacidade de sintetizar proteínas no hipocampo, crucial para a consolidação da memória. Assim, a HNK pode evitar a perda de novas lembranças, mas não recuperar memórias já perdidas.
Ao contrário da cetamina, a HNK não causa alucinações nem dependências. Testes em animais mostraram que a substância é segura e eficaz.
O tratamento com HNK pode beneficiar pacientes diagnosticados precocemente com Alzheimer. Entretanto, a pesquisa ainda precisa de mais testes em humanos para confirmar sua eficácia.
O próximo passo é encontrar um laboratório disposto a avançar com novos testes clínicos. Enquanto isso, a descoberta traz esperança para novos tratamentos no futuro.
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