Com o aumento de casos de dengue em várias regiões, cresce também a procura por repelentes. Mesmo com a chegada do frio, o mosquito Aedes aegypti continua ativo, exigindo cuidados redobrados. Em entrevista à RBV, a farmacêutica Rafaela Nunes, reforça orientações importantes sobre o uso correto desses produtos.
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Segundo ela, é fundamental entender que nem todo tipo de repelente pode ser usado em crianças.
“Repelente em excesso pode irritar a pele dos pequenos e causar problemas mais graves”, alerta.
Por isso, a escolha do produto adequado é essencial, principalmente para bebês, crianças pequenas e gestantes.
Icaridina
Rafaela destaca que os repelentes à base de icaridina são os mais recomendados.
“A icaridina oferece proteção prolongada, entre 10 e 12 horas, permitindo apenas duas a três aplicações diárias”, explica.
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Além disso, a substância não tem perfume nem parabenos, o que a torna ideal para peles sensíveis.
Para bebês a partir de dois meses, existem versões específicas com icaridina, desenvolvidas para proteger sem agredir. Gestantes também podem usar esses produtos com segurança.
Já os produtos sem icaridina também são eficazes, mas exigem reaplicações mais frequentes, de 4 a 5 vezes ao dia.
Spray, creme e aerosol
Rafaela ainda explica que existem diferentes apresentações: spray, creme e aerosol.
O spray é mais prático, pois permite aplicação uniforme e rápida em todo o corpo.
Outra dica importante: o repelente deve ser o último produto aplicado na pele, depois do hidratante ou protetor solar.
Leia o rótulo
A farmacêutica reforça a importância de ler o rótulo e, em caso de dúvidas, buscar orientação profissional.
“Na farmácia, é sempre importante conversar com o farmacêutico de confiança. Ele vai indicar o repelente ideal para cada idade e situação”, conclui.