Dengue: Bióloga relata aumento de focos e casos na região

A situação da dengue em Videira e região se agrava. A bióloga Joseane Scalabrin Gemelli, da Gerência Regional de Saúde, relatou que o aumento de focos e casos confirmados é uma preocupação crescente.

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Em Santa Catarina, até o dia 10 de fevereiro de 2025, foram registrados 11.347 focos do mosquito Aedes aegypti em 219 municípios, com 178 cidades infestadas pelo vetor.

Situação em Videira e Caçador

Em Videira, a situação também é alarmante, com 40 focos do mosquito identificados. Até o momento, cinco casos confirmados de dengue foram registrados, sendo três autóctones, ou seja, contaminados dentro do município, e dois casos importados.

Caçador segue o mesmo caminho, com os primeiros casos autóctones confirmados da doença.

A bióloga explica que, embora a vacinação contra a dengue esteja sendo aplicada em algumas regiões litorâneas do estado, não há previsão de distribuição da vacina para a região de Videira.

Novas ações de combate

Joseane comenta que Estado de Santa Catarina está implementando novas ações para combater a dengue em todas as regiões do estado.

Uma dessas ações é o fornecimento de aparelhos dematócrito aos municípios, que auxiliam no diagnóstico rápido da doença.

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Além disso, foram distribuídas motobombas costais para eliminar focos do mosquito, com treinamento específico para os agentes de saúde.

Esses equipamentos ajudam no bloqueio da transmissão da dengue em áreas afetadas.

Sintomas e prevenção

A bióloga destaca que os sintomas da dengue incluem

• febre alta,
• dores musculares intensas,
• dor atrás dos olhos,
• mal-estar,
• falta de apetite,
• dor de cabeça e
• manchas vermelhas no corpo.

Para o diagnóstico, é necessário que a pessoa apresente febre alta e pelo menos dois desses sintomas. Josiane também orienta a população a buscar atendimento médico imediatamente, caso apresente sintomas.

Ações de prevenção e repelente

O combate ao mosquito Aedes aegypti exige a colaboração de todos.

A eliminação de focos de água parada, tanto dentro quanto fora de casa, é a principal medida preventiva.

A bióloga lembra que o mosquito pode se reproduzir em pequenas quantidades de água, como em tampinhas de garrafas e calhas, por isto o cuidado deve ser redobrado.

Além disso, o uso de repelentes com Icaridina, substância indicada para repelir o mosquito, também é altamente recomendado.

Josiane reforça que o mosquito se adapta facilmente aos ambientes internos das residências, tornando o controle ainda mais desafiador.

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