Santa Catarina enfrenta uma crise de saúde pública, com 59% de suas cidades infestadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika. O Ministério Público de SC (MPSC) pressiona municípios para intensificar o combate.
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Dados da Dive/SC revelam que 175 dos 295 municípios estão infestados. Até 18 de novembro, foram registrados mais de 59 mil focos do inseto, 350 mil casos de dengue e 340 mortes.
Joinville lidera em óbitos, com 82, seguida por Blumenau e Itajaí, ambas com 38.
Em março, relatório do Centro de Apoio Operacional da Saúde Pública mostrou que 258 cidades tinham déficit de agentes de combate às endemias, e 101 não realizaram todas as ações planejadas contra o mosquito.
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O MPSC emitiu ofícios e realizou reuniões para cobrar avanços.
Atualmente, 157 procedimentos estão ativos nas Promotorias de Justiça para monitorar as políticas públicas de controle do Aedes aegypti.
Expectativa de aumento nos casos
Com o verão e as chuvas, a proliferação do mosquito tende a aumentar.
Especialistas recomendam eliminar recipientes com água parada, colocar areia em vasos de plantas, limpar calhas e manter piscinas tratadas.
Repelentes e telas também ajudam a prevenir a doença.
A mobilização conjunta é crucial para evitar um aumento ainda maior dos casos e preservar vidas.
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