Fonte: Moglia Comunicação Empresarial
O impacto negativo do tabagismo na saúde já é amplamente reconhecido e tem orientado políticas públicas há anos.
Tabagismo é o hábito de fumar tabaco de diversas formas, como cigarros, charutos ou cachimbos. Envolve a inalação da fumaça resultante da queima do tabaco, que contém substâncias químicas prejudiciais à saúde, como nicotina, alcatrão e monóxido de carbono.
Um recente estudo sobre o hábito de fumar em pacientes que sobreviveram ao câncer tem o potencial de direcionar ações associadas ao tratamento oncológico, visando melhorar significativamente a qualidade de vida dessas pessoas.
Conduzido por José Nolazco, médico urologista da Universidade de Harvard, o estudo multicêntrico revelou que a qualidade de vida dos sobreviventes de câncer fumantes é substancialmente inferior, especialmente para aqueles que continuam fumando após o tratamento.
Utilizando o banco de dados Behavioral Risk Factor Surveillance, abrangendo os anos de 2016 a 2020, a pesquisa analisou uma amostra de 39.578 pessoas.
Os resultados apontaram que fumantes atuais apresentam uma qualidade de vida consideravelmente mais baixa em comparação com não fumantes, enquanto ex-fumantes também demonstraram uma qualidade de vida inferior, embora em menor grau.
Veja também
Afastamento por problemas de saúde mental aumentam 38%
Pesquisa catarinense identifica efeito de óleos naturais contra o mosquito da dengue
Cristiane Bergerot, psico-oncologista e Líder Nacional de Especialidade Equipe Multidisciplinar da Oncoclínicas&Co, ressaltou a relevância dos resultados, que impactam tanto as políticas de cessação do tabagismo quanto a abordagem no tratamento oncológico de fumantes e ex-fumantes. “Essas descobertas são de grande importância tanto para o público em geral quanto para a prática clínica”, enfatizou Bergerot.
O estudo, intitulado “Impact of Smoking Status on Health-related quality of life in Cancer Survivors“, foi publicado na renomada revista Frontiers in Oncology, resultado da colaboração entre o Dana-Farber Cancer Institute da Universidade de Harvard (EUA) e a Oncoclínicas&Co (Brasil).
Cristiane Bergerot foi a única brasileira a assinar o artigo, destacando a contribuição significativa da comunidade médica brasileira para a pesquisa e compreensão dos efeitos do tabagismo em pacientes oncológicos.
PM apreende 20 kg de maconha após perseguição em Joaçaba na noite de domingo (19),…
A Prefeitura de Videira deu início, nesta segunda-feira (19), às obras de pavimentação no pátio…
Mulher furta celular e comparsa devolve objeto por aplicativo na madrugada de segunda-feira (19) após…
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a exclusão de três dos seis casos…
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta terça-feira (20), o julgamento do…
This website uses cookies.