Foto: Divulgação
Casos recentes, como os da apresentadora Tati Machado e da atriz Micheli Machado, trazem à tona o debate sobre as causas das mortes de bebês no final da gestação.
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Em Santa Catarina, foram registrados 1.488 óbitos fetais entre 2023 e 2024, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Desse total, 752 ocorreram em 2023 e 736 em 2024, indicando uma leve redução de 2,1%. No entanto, a probabilidade estimada de um feto nascer sem vida ou morrer na primeira semana em 2024 foi de 11,7 para cada mil nascimentos, um aumento de 7,3% em relação a 2023, quando essa taxa era de 10,9.
O obstetra Ricardo Maia ressalta que, para identificar a razão do óbito fetal, cada situação precisa ser analisada de forma individualizada e cuidadosa. Ele destaca que o pré-natal é a principal ferramenta para evitar esses desfechos trágicos.
Por meio do acompanhamento regular, é possível monitorar o desenvolvimento do bebê, detectar possíveis riscos e assegurar que a gestante receba o suporte necessário.
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“Consultas regulares, exames, alimentação saudável e a parceria entre médica e paciente fazem toda a diferença para uma gestação tranquila e segura. Assim, vamos juntos promover uma gestação mais segura para todas as mulheres. O cuidado começa desde o primeiro passo”, afirma Ricardo Maia.
De acordo com o médico, a maioria das perdas acontece em mulheres com idade média de 28 anos, geralmente por volta da 29ª semana de gestação. As causas mais comuns são anomalias congênitas, que representam 9,3% dos casos, ou seja, alterações estruturais ou funcionais detectadas no feto.
Ricardo explica que complicações clínicas, como diabetes gestacional, hipertensão e trombose, podem surgir a partir da 26ª semana e, sem diagnóstico e tratamento precoce, aumentam o risco de morte materna e fetal.
Ele alerta: “É essencial que a gestante procure atendimento pré-natal assim que a gravidez for confirmada, para fazer exames e acompanhamento adequados, detectando precocemente possíveis problemas.”
Sobre o conceito, o obstetra esclarece que, internacionalmente, óbito fetal engloba todas as mortes independentemente da idade gestacional.
No Brasil, para fins estatísticos, a declaração de óbito é emitida para gestações com 20 semanas ou mais, peso acima de 500 gramas ou comprimento igual ou superior a 25 centímetros.
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