Santa Catarina registrou 258 casos de coqueluche em 2024, um aumento de 12.800% em comparação com 2023, quando houve apenas dois casos. Esse é o maior número registrado nos últimos 10 anos, segundo o Ministério da Saúde.
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A coqueluche, ou “tosse comprida”, é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar, tornando a doença altamente contagiosa.
Evolução dos casos no estado
Entre 2017 e 2021, os casos de coqueluche em Santa Catarina diminuíram gradativamente.
Em 2023, foram registrados apenas dois casos, mas em 2024 o número disparou para 258, colocando o estado como o sexto com mais registros no país.
Bebês são os mais afetados
Os bebês com menos de um ano representam a maioria dos casos em Santa Catarina, totalizando 82 em 2024.
Essa faixa etária enfrenta maior risco de complicações graves, como engasgos e paradas respiratórias durante crises de tosse.
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Em 2024, Santa Catarina registrou duas mortes por coqueluche em bebês prematuros, nos municípios de Itajaí e Joinville. Ambos os bebês ainda não haviam recebido doses da vacina.
Sintomas e duração da doença
Os sintomas da coqueluche começam com febre baixa, tosse seca e corrimento nasal. Sem tratamento, a tosse torna-se severa, podendo comprometer a respiração e causar vômitos.
- Mal-estar geral
- Corrimento nasal
- Tosse seca, que pode evoluir para severa e descontrolada
- Febre baixa
- Dificuldade para respirar durante crises intensas de tosse
- Vômitos após crises de tosse
- Cansaço extremo
A duração dos sintomas pode variar de 6 a 10 semanas, dependendo da gravidade do caso e do tratamento.
Importância da vacinação
A vacina pentavalente é a principal forma de prevenção contra a coqueluche.
Ela deve ser administrada em três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida.
Gestantes também precisam ser vacinadas a partir da 20ª semana, protegendo os bebês nos primeiros meses.
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